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Internacional
Sexta - 18 de Janeiro de 2008 às 21:21

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Washington, 18 jan (EFE) - A senadora Hillary Clinton foi defendida hoje por três líderes hispânicos em resposta a uma campanha de avisos de rádio e televisão na qual a pré-candidata à Presidência dos Estados Unidos é acusada de não apoiar a comunidade.

Segundo o prefeito de Los Angeles, Antonio Villaraigosa, a dirigente sindical Dolores Huerta e a diretora da campanha da ex-primeira-dama, Patti Solis, os avisos foram pagos pela campanha do senador democrata Barack Obama.

Os três fizeram uma conferência telefônica a poucas horas dos cáucus de Nevada que poderiam ser um marco importante na luta que Hillary e Obama mantêm pela candidatura presidencial democrata.

"Sinto-me pessoalmente ofendida por esses avisos. O mínimo que podemos esperar é que Obama peça a seus seguidores que se abstenham de continuar com eles. Peço a Obama que condene estes avisos", insistiu Solis.

Huerta denunciou que os diretores de campanha de Obama ameaçaram demitir alguns trabalhadores se estes votassem na ex-primeira-dama nos cáucus, em vez de no senador de Illinois

"Estamos muito preocupados. Esperamos que os diretores de campanha de Obama renunciem a este tipo de táticas", acrescentou.

Villaraigosa disse que Hillary Clinton sempre foi uma defensora dos trabalhadores, principalmente dos hispânicos.

"Também tem grandes antecedentes de ter trabalhado durante os últimos anos não só pelos trabalhadores, mas também para aumentar o salário mínimo e melhorar os serviços de saúde", afirmou.

"Além disso, é uma pessoa que acredita nos direitos das pessoas, dos sindicatos e de seu direito a negociar", acrescentou.

Huerta ressaltou que a relação da senadora com a comunidade hispânica também foi de caráter cultural e social, "o que Obama não tem", disse.




Fonte: EFE

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