Rondonópolis recebe primeiro posto com Gás Natural Veicular
O engenheiro da MT Gás, Marci Areias, explica que a média de consumo por veículo é de 15 metros cúbicos por abastecimento. Assim, o posto possui uma autonomia de abastecimento para aproximadamente 253 veículos, já que armazena 3.800 metros cúbicos do gás em dois contêineres. O novo ponto de distribuição do GNV serve como teste para analisar a recepção da população ao novo combustível. O engenheiro destaca que a abertura de novos pontos deve ser um processo natural, já que a concorrência não irá querer perder espaço no mercado, e assim, a economia do município ganha um reforço com a instalação do GNV como alternativa de combustível.
Além de atender a população da cidade, o posto com o GNV deve servir como ponto de reabastecimento para os carros que saem de Cuiabá para Mato Grosso do Sul e vice-versa. Com Rondonópolis possuindo um posto de GNV no meio do percurso, será possível realizar viagens ao sudeste do país utilizando somente o gás natural como combustível. Levantamento do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), realizado em dezembro de 2007, aponta que Rondonópolis possui 14.611 veículos aptos a serem convertidos para abastecimento com GNV (carros e camionetes à álcool e gasolina).
O presidente da MT Gás, Helny de Paula, destacou os avanços do consumo do Gás Natural Veicular em Mato Grosso. “Em janeiro do ano passado vendíamos 300 mil metros cúbicos de gás, e atualmente estamos na casa dos 700 mil metros cúbicos”. Ele citou que a capacidade de fornecimento do combustível é bem maior que a atual demanda, e que várias empresas do setor industrial já estão em contato para começarem a receber o GNV. “Estamos trabalhando para estender o atendimento a todas as indústrias interessadas. E temos um contrato de até 500 mil metros cúbicos de gás natural por dia com a Bolívia. O suprimento está garantido com folga e não há qualquer previsão de aumento dos preços”, ressalta o presidente da MT Gás.
GASODUTO - Para chegar até Mato Grosso, o gasoduto percorre 642 km partindo da Bolívia, passando por Cáceres, Poconé, Nossa Senhora do Livramento e Várzea Grande até chegar em Cuiabá. “São inúmeros os ganhos econômicos obtidos pela escolha do gás natural como combustível, mas a principal vantagem é a preservação do meio ambiente. O gás natural é um combustível não-poluente e sua combustão é limpa, isenta de fuligem e outros materiais que possam prejudicar o meio ambiente”, destaca Helny.
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