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Domingo - 26 de Maio de 2013 às 08:45
Por: LAÍSE LUCATELLI

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O secretário de Estado de Educação, Ságuas Moraes (PT), negou qualquer irregularidade ou direcionamento nas licitações que originaram os contratos da Seduc com a Poli Engenharia e Comércio Ltda. A empresa pertence a Luiz Carlos Ióris, que é irmão do secretário-adjunto da pasta, Antônio Carlos Ióris, e tem sede em Juína, cidade que Ságuas já governou e constitui sua base eleitoral.
 
Segundo reportagem publicada pelo jornal Circuito Mato Grosso na edição desta semana, a empresa firmou contratos com a Seduc para execução de obras que somam mais de R$ 19,2 milhões, ao longo dos últimos seis anos – período em que a pasta esteve sob o comando de Ságuas e da ex-secretária Rosa Neide (PT).
 
“Todos os contratos da Poli Engenharia foram fruto de licitações. Nós não temos controle sobre quem ganha a licitação, pois vence quem tiver o melhor preço. Qualquer empresa apta, que esteja com as certidões em dia, pode participar de licitações”, disse Ságuas ao MidiaNews.
 
“Existem outras empresas que também participaram de muitos certames ao longo desses anos e firmaram contratos que somam até mais que R$ 20 milhões. No total, a Seduc gastou, seguramente, mais de R$ 500 milhões em obras na gestão do PT na pasta, dos quais cerca de metade foi licitada diretamente pelas prefeituras, por meio de convênios com a secretaria. Ou seja, o valor dos contratos feitos com a Poli é pequeno diante do montante gasto no setor”, argumentou o secretário.
 
Ságuas afirmou, ainda, que não vê motivos para barrar a empresa de Ióris de participar dos certames apenas pelo parentesco com o secretário-adjunto. “Não considero essas contratações imorais, pois a empresa venceu processos de licitação. Seria imoral se fosse uma compra direta”, afirmou.
 
Leia AQUI a matéria do Circuito Mato Grosso com a denúncia.





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