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Inglês da 2ª fase da Unicamp cobra apenas interpretação de texto
A prova de inglês da segunda fase do vestibular 2008 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp ) exigiu dos vestibulandos apenas a interpretação de textos. De acordo com os especialistas consultados pelo G1, o exame desta quarta-feira (16) cobrou vocabulário em diferentes assuntos que variaram desde a vida da cantora norte-americana Billie Holiday até a charges sobre a imigração ilegal. Os vestibulandos também fizeram o exame de matemática.
“A prova foi bem formulada, como tem sido o padrão da Unicamp. O exame foi um pouco mais fácil do que no ano passado, provavelmente porque foi mais enxuto”, avalia o coordenador de inglês do Etapa, Alahkin de Barros Filho. “Mas a prova não deixa de ser trabalhosa, porque cobra vocabulário e dedicação.”
“O exame foi de nível médio para difícil. É muito texto e o vestibulando tem de estar concentrado para fazer. É uma prova trabalhosa”, disse o professor Marcio Pantoja, do curso Anglo. “Os textos que mais gostei foram os finais. Houve questões muito bonitas sobre a globalização, a água e a imigração ilegal. A variedade de temas foi bem grande”, afirmou Pantoja.
“O estudante precisa ser articulado, alguns textos falavam de geopolítica, de imigração ilegal e, sem o domínio de inglês, seria muito difícil responder”, disse o professor do Cursinho da Poli Alexandre Bacci. “Não teve gramática e a variedade de textos foi muito grande”, completou.
A coordenadora de inglês do Objetivo, Cristina Armaganijan, considerou que a prova não foi difícil, mas que combinada com matemática, pode ter sido um problema. “O tempo dificulta, porque o candidato enfrenta matemática que é pesado”, avalia.
Matemática é bicho-de-sete-cabeças
A maior dificuldade da prova dessa quarta foram as perguntas de matemática. A prova foi considerada difícil pelos especialistas ouvidos pelo G1. “Essa prova deu emoção na vida dos candidatos. As primeiras questões são mais simples e as últimas são mais difíceis”, afirma o coordenador de matemática do Etapa, Edmilson Motta. “Foi bem puxado e a prova ficou pesada. Até existem perguntas criativas, mas há dificuldade de colocar no papel as respostas do que é pedido.”
Para o coordenador do Objetivo, Giuseppe Nobilioni, a avaliação cobrou muito conteúdo. “A Unicamp manteve a característica de colocar questões relacionadas a situações concretas, como uma estrada de ferro, uma ponte, ruído de avião a jato e do trânsito. E o exame foi difícil e trabalhoso. As primeiras questões vão bem, mas quando chega a sétima ou a oitava fica complicado”, afirmou.
O professor do curso Anglo Roberto Benedicto Aguiar Filho fez uma crítica contundente ao nível de dificuldade do exame. “A discriminação das notas pode ficar comprometida em alguns casos. Esse é o segundo ano em que a gente nota exagerado número de questões trabalhosas. Mesmo o aluno bem preparado pode não conseguir resolver as questões no tempo permitido”, disse.
Ao todo, 14.428 vestibulandos convocados para as provas da segunda etapa. Os exames começaram neste domingo (13) e terminaram nessa quarta-feira.
Na próxima semana é a vez das provas de aptidão, obrigatórias para os candidatos aos cursos de arquitetura e urbanismo, artes cênicas, artes visuais, dança, música e odontologia. Os exames serão realizados entre os dias 21 e 24 de janeiro em Campinas, com exceção de odontologia que acontecerá no campus de Piracicaba.
Este ano, o vestibular da Unicamp recebeu 49.477 inscrições para as 2.954 vagas em 58 cursos da Unicamp e dois cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Ao todo, 14.428 vestibulandos convocados para as provas da segunda etapa.
A primeira lista de aprovados será divulgada dia 7 de fevereiro, às 16h. Já as notas dos candidatos na segunda fase, serão divulgadas dia 11 de fevereiro. A matrícula dos aprovados em primeira chamada acontece dia 12 de fevereiro nos respectivos campi.
“A prova foi bem formulada, como tem sido o padrão da Unicamp. O exame foi um pouco mais fácil do que no ano passado, provavelmente porque foi mais enxuto”, avalia o coordenador de inglês do Etapa, Alahkin de Barros Filho. “Mas a prova não deixa de ser trabalhosa, porque cobra vocabulário e dedicação.”
“O exame foi de nível médio para difícil. É muito texto e o vestibulando tem de estar concentrado para fazer. É uma prova trabalhosa”, disse o professor Marcio Pantoja, do curso Anglo. “Os textos que mais gostei foram os finais. Houve questões muito bonitas sobre a globalização, a água e a imigração ilegal. A variedade de temas foi bem grande”, afirmou Pantoja.
“O estudante precisa ser articulado, alguns textos falavam de geopolítica, de imigração ilegal e, sem o domínio de inglês, seria muito difícil responder”, disse o professor do Cursinho da Poli Alexandre Bacci. “Não teve gramática e a variedade de textos foi muito grande”, completou.
A coordenadora de inglês do Objetivo, Cristina Armaganijan, considerou que a prova não foi difícil, mas que combinada com matemática, pode ter sido um problema. “O tempo dificulta, porque o candidato enfrenta matemática que é pesado”, avalia.
Matemática é bicho-de-sete-cabeças
A maior dificuldade da prova dessa quarta foram as perguntas de matemática. A prova foi considerada difícil pelos especialistas ouvidos pelo G1. “Essa prova deu emoção na vida dos candidatos. As primeiras questões são mais simples e as últimas são mais difíceis”, afirma o coordenador de matemática do Etapa, Edmilson Motta. “Foi bem puxado e a prova ficou pesada. Até existem perguntas criativas, mas há dificuldade de colocar no papel as respostas do que é pedido.”
Para o coordenador do Objetivo, Giuseppe Nobilioni, a avaliação cobrou muito conteúdo. “A Unicamp manteve a característica de colocar questões relacionadas a situações concretas, como uma estrada de ferro, uma ponte, ruído de avião a jato e do trânsito. E o exame foi difícil e trabalhoso. As primeiras questões vão bem, mas quando chega a sétima ou a oitava fica complicado”, afirmou.
O professor do curso Anglo Roberto Benedicto Aguiar Filho fez uma crítica contundente ao nível de dificuldade do exame. “A discriminação das notas pode ficar comprometida em alguns casos. Esse é o segundo ano em que a gente nota exagerado número de questões trabalhosas. Mesmo o aluno bem preparado pode não conseguir resolver as questões no tempo permitido”, disse.
Ao todo, 14.428 vestibulandos convocados para as provas da segunda etapa. Os exames começaram neste domingo (13) e terminaram nessa quarta-feira.
Na próxima semana é a vez das provas de aptidão, obrigatórias para os candidatos aos cursos de arquitetura e urbanismo, artes cênicas, artes visuais, dança, música e odontologia. Os exames serão realizados entre os dias 21 e 24 de janeiro em Campinas, com exceção de odontologia que acontecerá no campus de Piracicaba.
Este ano, o vestibular da Unicamp recebeu 49.477 inscrições para as 2.954 vagas em 58 cursos da Unicamp e dois cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Ao todo, 14.428 vestibulandos convocados para as provas da segunda etapa.
A primeira lista de aprovados será divulgada dia 7 de fevereiro, às 16h. Já as notas dos candidatos na segunda fase, serão divulgadas dia 11 de fevereiro. A matrícula dos aprovados em primeira chamada acontece dia 12 de fevereiro nos respectivos campi.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/190087/visualizar/
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