Confirmado segundo foco de varíola bovina em Mato Grosso
No município, mais de 100 animais foram contaminados pela doença. Ao todo, o Indea notificou nove propriedades, sendo oito em Figueirópolis e uma em Jauru. Os animais contaminados permanecem isolados e as propriedades proibidas de realizar o trânsito de bovinos. A suspeita foi detectada no dia 18 de outubro, quando alguns animais apareceram doentes na região.
Este é o segundo foco de varíola bovina em Mato Grosso. A primeira confirmação da doença no Estado foi no município de Araputanga (371 quilômetros da capital). No ano passado, a varíola atingiu 139 vacas e 85 bezerros, em seis propriedades daquela cidade.
A médica veterinária do Indea Jociane Quixabeira disse ao site da TV Centro América que as fazendas poderão ser desinterditadas no prazo de 60 dias, período necessário para que elas sejam vistoriadas. De acordo com Jociane, todas as providências já foram tomadas na região para controlar e combater a doença. "Os técnicos do Indea já realizaram a desinfecção nas propriedades notificadas. Além disso todas elas são vistoriadas constantemente pelos médicos veterinários", afirmou Quixabeira.
A varíola bovina é caracterizada por lesões nas tetas das vacas e na boca dos bezerros que mamam em animais doentes. A doença é causada por um vírus e pode ser transmitida ao homem. Ainda não existe um tratamento para combater o vírus, apenas uma terapia de suporte que ataca os sintomas da doença, que dura de 15 a 20 dias. Ao contrário da febre aftosa, onde os animais são abatidos, os bovinos com a varíola passam por tratamento sintomático, por meio de antibióticos.
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