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Economia
Sábado - 25 de Maio de 2013 às 20:34
Por: Gustavo Franceschini e Ricardo

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A Caixa Econômica Federal aceitou o modelo de negócios apresentado pelo Corinthians para fazer o repasse dos R$ 400 milhões que ajudarão na construção do Itaquerão, segundo o presidente Mário Gobbi. Para selar o acordo, o banco aguarda dois laudos que comprovem o valor do Parque São Jorge, principal garantia apresentada pelo clube no acordo.

 
 
"[A Caixa] já aceitou. O laudo vai dizer o valor [do imóvel]. Nós já temos um valor, de um laudo que nós pedimos. Acho que o valor é de R$ 1,2 bilhão. Mas nós vamos pegar mais dois laudos de outras empresas que a Caixa quer", disse o Gobbi, em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.

 
 
Se essas duas novas empresas comprovarem o valor do Parque São Jorge, a questão com a Caixa estará resolvida. O problema, então, passará a ser a política interna do clube.

 
 
Para empenhar seu maior bem físico, a diretoria precisa da aprovação do Cori (Conselho de Orientação Fiscal) e de todo o Conselho Deliberativo. Pela composição atual do grupo, formado apenas por membros da situação, dificilmente a política interna será um empecilho.

 
 
O Parque São Jorge servirá como garantia de que os R$ 400 milhões serão devolvidos ao BNDES em caso de inadimplência. O empenho da sede social do Corinthians foi fundamental para um entendimento com a Caixa, que está substituindo o Banco do Brasil na função de repassador da verba.

 
 
Além do Parque São Jorge, o Corinthians ainda oferece rendas futuras do Itaquerão como garantias de pagamento. Essas receitas é que serão, de fato, usadas para pagar o BNDES, fundamental para a conclusão das obras, que hoje avançam por conta de empréstimos feitos pela Odebrecht no mercado convencional.





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