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Blair "flertou" com Diana durante jantar, diz advogado de Al-Fayed
Londres, 15 jan (EFE).- O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair flertou com a princesa Diana durante um jantar, segundo afirmou hoje Michael Mansfield, advogado de Mohamed al-Fayed, diante do júri que investiga a morte de Lady Di.
Mansfield, representante legal do dono das lojas Harrods e pai de Dodi al-Fayed, namorado de Diana que também morreu em Paris em 31 de agosto de 1997, leu hoje vários trechos dos diários escritos pelo ex-porta-voz de Blair, Alistair Campbell.
Neles, Campbell relata que o ex-líder trabalhista conheceu Diana na casa da advogada que conduziu o processo de divórcio da princesa e do príncipe Charles quando Blair ainda era líder da oposição, em janeiro de 1997.
Maggie Rae, advogada que também trabalhou no processo de separação de Diana, organizou um jantar em sua casa, segundo seu depoimento ao júri.
Em um dos trechos lidos por Mansfield, Campbell destacava: "Tony Blair não sabia se flertava com ela (Diana) ou se a tratava como uma visitante oficial e acabou fazendo um pouco das duas coisas. Mas não foi uma situação cômoda".
Rae lembrou na audiência que a própria Diana tinha pedido a ela para que organizasse o encontro.
"Ela sabia que eu conhecia Tony Blair e a sua esposa Cherie... e comentou que gostaria de conhecê-los", declarou.
A advogada também observou que o então líder da oposição também gostaria de conhecer Diana, que tinha acabado de retornar de uma viagem a Angola.
Quando Mansfield pediu que Rae desse seu ponto de vista sobre a predisposição de Blair acerca do encontro, ela disse que o político "estava muito assustado e pensava que haveria legiões de fotógrafos na porta".
Por outro lado, Diana estava convencida de que seu então marido, Charles, "não deveria ser rei", segundo os testemunhos dados por Rae e por sua colega no caso, a também advogada Sandra Davis.
Além disso, as duas advogadas disseram que Diana tinha uma existência "solitária", passando temporadas inteiras sozinha no palácio de Kensington, quando a princesa "esquentava sua própria comida em um forno microondas".
Rae e Davis também afirmaram que Diana disse "temer por sua própria vida", em um encontro que elas tiveram em outubro de 1995 com o também advogado Lorde Mishcon e o secretário particular da princesa, Patrick Jephson.
Em outro momento da audiência, Maggie Rae lembrou que Diana tinha afirmado que a rainha da Inglaterra, Elizabeth II, abdicaria em abril de 1996, em favor de seu filho, o príncipe Charles.
O ex-mordomo de Diana, Paul Burrell, voltou a dizer hoje que havia se comprometido a entregar ao tribunal uma carta na qual os últimos segredos da princesa eram revelados.
Ao não encontrar a carta em sua casa de Farndon (noroeste da Inglaterra), Burrell escreveu os supostos segredos em um papel, que entregou ao juiz.
A Justiça considerou que as confissões, segundo as quais Diana planejava viver no exterior, possivelmente nos Estados Unidos ou na África do Sul, não eram segredos, já que eram de conhecimento público e foram inclusive publicadas em um dos livros do ex-mordomo.
Mansfield, representante legal do dono das lojas Harrods e pai de Dodi al-Fayed, namorado de Diana que também morreu em Paris em 31 de agosto de 1997, leu hoje vários trechos dos diários escritos pelo ex-porta-voz de Blair, Alistair Campbell.
Neles, Campbell relata que o ex-líder trabalhista conheceu Diana na casa da advogada que conduziu o processo de divórcio da princesa e do príncipe Charles quando Blair ainda era líder da oposição, em janeiro de 1997.
Maggie Rae, advogada que também trabalhou no processo de separação de Diana, organizou um jantar em sua casa, segundo seu depoimento ao júri.
Em um dos trechos lidos por Mansfield, Campbell destacava: "Tony Blair não sabia se flertava com ela (Diana) ou se a tratava como uma visitante oficial e acabou fazendo um pouco das duas coisas. Mas não foi uma situação cômoda".
Rae lembrou na audiência que a própria Diana tinha pedido a ela para que organizasse o encontro.
"Ela sabia que eu conhecia Tony Blair e a sua esposa Cherie... e comentou que gostaria de conhecê-los", declarou.
A advogada também observou que o então líder da oposição também gostaria de conhecer Diana, que tinha acabado de retornar de uma viagem a Angola.
Quando Mansfield pediu que Rae desse seu ponto de vista sobre a predisposição de Blair acerca do encontro, ela disse que o político "estava muito assustado e pensava que haveria legiões de fotógrafos na porta".
Por outro lado, Diana estava convencida de que seu então marido, Charles, "não deveria ser rei", segundo os testemunhos dados por Rae e por sua colega no caso, a também advogada Sandra Davis.
Além disso, as duas advogadas disseram que Diana tinha uma existência "solitária", passando temporadas inteiras sozinha no palácio de Kensington, quando a princesa "esquentava sua própria comida em um forno microondas".
Rae e Davis também afirmaram que Diana disse "temer por sua própria vida", em um encontro que elas tiveram em outubro de 1995 com o também advogado Lorde Mishcon e o secretário particular da princesa, Patrick Jephson.
Em outro momento da audiência, Maggie Rae lembrou que Diana tinha afirmado que a rainha da Inglaterra, Elizabeth II, abdicaria em abril de 1996, em favor de seu filho, o príncipe Charles.
O ex-mordomo de Diana, Paul Burrell, voltou a dizer hoje que havia se comprometido a entregar ao tribunal uma carta na qual os últimos segredos da princesa eram revelados.
Ao não encontrar a carta em sua casa de Farndon (noroeste da Inglaterra), Burrell escreveu os supostos segredos em um papel, que entregou ao juiz.
A Justiça considerou que as confissões, segundo as quais Diana planejava viver no exterior, possivelmente nos Estados Unidos ou na África do Sul, não eram segredos, já que eram de conhecimento público e foram inclusive publicadas em um dos livros do ex-mordomo.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/190266/visualizar/
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