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Exames da Unicamp desta terça-feira surpreendem professores
Os exames desta terça-feira (15) da segunda fase da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp ) surpreenderam positivamente os professores de cursinhos ouvidos pelo G1. Tanto no domingo (13), quanto na segunda-feira (14), as provas tiveram problemas e imprecisões, o que não ocorreu no terceiro dia de exames, com questões de física e geografia.
A única objeção dos professores é tempo para resolver 48 itens das duas disciplinas: quatro horas podem ser insuficientes. “O tempo sempre foi um problema da Unicamp. Mas a prova merece elogios. Este ano, os enunciados foram mais diretos e simples. E em todas as questões há as fórmulas principais e pistas para resolver”, disse o coordenador de física do Etapa, Marcelo Monteforte da Fonseca.
“O exame estava elegantíssimo. Os examinadores priorizaram conceitos aplicados a questões cotidianas e exigiram bastante conhecimento”, afirmou o professor de física do Cursinho da Poli, Bassan Ferdinian. “O nível de dificuldade estava de médio para cima e um aluno de escola pública não responderia quase nada.”
De acordo com o supervisor da disciplina no Anglo, Ronaldo Moura de Sá, os enunciados das perguntas tentavam até dar as orientações para o estudante, mas em uma questão a banca "deu uma patinada". “No problema 12, que falava de óptica, a banca falou sobre distância, mas essa é uma grandeza que não tem sinal. Quem calculou sem o sinal, não conseguiu acertar. Se a idéia da banca era orientar, ensinou errado”, explicou.
Pouco tempo
A coordenadora do Objetivo Vera Lúcia da Costa Antunes considerou o exame de geografia muito longo. “A Unicamp disse que ia reduzir a prova, pois no ano passado foi muito extensa. Mas, mesmo com um menor número de itens, o candidato teve de escrever muito.”
O coordenador de geografia do etapa, Omar Fadil, classificou a prova como uma das melhores dos últimos anos. “Pela primeira vez a Unicamp se restringiu a fazer perguntas para o aluno de ensino médio. Apenas uma questão foi diferente, a que falava sobre os tsunamis. Nessa pergunta era necessário empregar conhecimentos de física”, disse.
Para André Guibur, professor do Cursinho da Poli, a prova exigiu “capacidade do vestibulando de interpretar e relacionar”.
Este ano, o vestibular Unicamp recebeu 49.477 inscrições para 2.954 vagas em 58 cursos da Unicamp e dois cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Ao todo, 14.428 vestibulandos foram convocados para a segunda fase.
As provas da segunda etapa começaram no domingo e terminam nesta quarta -feira (16). Ao todo, são oito provas discursivas, sendo duas por dia. Cada disciplina apresenta 12 questões. Veja o calendário:
Domingo, dia 13 = Língua portuguesa e literatura e ciências biológicas;
Segunda-feira, dia 14 = Química e história;
Terça-feira, dia 15 = Física e geografia;
Quarta-feira, dia 16 = Matemática e inglês.
A divulgação da lista de aprovados está prevista para o dia 7 de fevereiro e a matrícula deve ser feita dia 12 de fevereiro.
A única objeção dos professores é tempo para resolver 48 itens das duas disciplinas: quatro horas podem ser insuficientes. “O tempo sempre foi um problema da Unicamp. Mas a prova merece elogios. Este ano, os enunciados foram mais diretos e simples. E em todas as questões há as fórmulas principais e pistas para resolver”, disse o coordenador de física do Etapa, Marcelo Monteforte da Fonseca.
“O exame estava elegantíssimo. Os examinadores priorizaram conceitos aplicados a questões cotidianas e exigiram bastante conhecimento”, afirmou o professor de física do Cursinho da Poli, Bassan Ferdinian. “O nível de dificuldade estava de médio para cima e um aluno de escola pública não responderia quase nada.”
De acordo com o supervisor da disciplina no Anglo, Ronaldo Moura de Sá, os enunciados das perguntas tentavam até dar as orientações para o estudante, mas em uma questão a banca "deu uma patinada". “No problema 12, que falava de óptica, a banca falou sobre distância, mas essa é uma grandeza que não tem sinal. Quem calculou sem o sinal, não conseguiu acertar. Se a idéia da banca era orientar, ensinou errado”, explicou.
Pouco tempo
A coordenadora do Objetivo Vera Lúcia da Costa Antunes considerou o exame de geografia muito longo. “A Unicamp disse que ia reduzir a prova, pois no ano passado foi muito extensa. Mas, mesmo com um menor número de itens, o candidato teve de escrever muito.”
O coordenador de geografia do etapa, Omar Fadil, classificou a prova como uma das melhores dos últimos anos. “Pela primeira vez a Unicamp se restringiu a fazer perguntas para o aluno de ensino médio. Apenas uma questão foi diferente, a que falava sobre os tsunamis. Nessa pergunta era necessário empregar conhecimentos de física”, disse.
Para André Guibur, professor do Cursinho da Poli, a prova exigiu “capacidade do vestibulando de interpretar e relacionar”.
Este ano, o vestibular Unicamp recebeu 49.477 inscrições para 2.954 vagas em 58 cursos da Unicamp e dois cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Ao todo, 14.428 vestibulandos foram convocados para a segunda fase.
As provas da segunda etapa começaram no domingo e terminam nesta quarta -feira (16). Ao todo, são oito provas discursivas, sendo duas por dia. Cada disciplina apresenta 12 questões. Veja o calendário:
Domingo, dia 13 = Língua portuguesa e literatura e ciências biológicas;
Segunda-feira, dia 14 = Química e história;
Terça-feira, dia 15 = Física e geografia;
Quarta-feira, dia 16 = Matemática e inglês.
A divulgação da lista de aprovados está prevista para o dia 7 de fevereiro e a matrícula deve ser feita dia 12 de fevereiro.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/190267/visualizar/
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