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Visita de Lula frustra expectativa de investimentos em Cuba
A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Cuba foi carregada de expectativas do anúncio de grandes somas de investimento. Classificada como uma iniciativa para fortalecer a parceria entre os dois países, a viagem ficou restrita a acordos tímidos e à manifestação da Petrobras de voltar a explorar petróleo no país.
Os pactos limitaram-se a cooperações técnicas para análise da rede subterrânea de águas, vigilância sanitária na área de medicamento e reforço das assessorias internacionais dos ministérios da Saúde de ambos países.
Além disso, o Brasil comprometeu-se a aumentar a linha de financiamento para a compra de alimentos, que chega a até US$ 200 milhões, de acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.
"Parte desse financiamento já existia e aumentou, chegando a US$ 100 milhões. O restante vai ser usado quando os primeiros US$ 100 milhões forem utilizados", explicou o ministro.
A frustração deu-se porque dois acordos que somavam quase US$ 700 milhões não foram firmados: o de investimento da malha viária cubana, no valor de até US$ 600 milhões, e o de recuperação da rede hoteleira, estimado em US$ 47 milhões. Ambos continuam em negociação entre as duas partes, segundo fontes diplomáticas.
Petrobras
À Petrobras coube assinar os principais acordos da visita para analisar a viabilidade de se explorar petróleo no Golfo do México e estudar a implementação de uma fábrica de lubrificantes em Cuba. Como são estudos técnicos, não há valor estimado para o investimento da estatal brasileira na ilha comunista.
Como fez na primeira visita a Cuba, em outubro de 2003, o presidente Lula reafirmou que pretende financiar projetos relevantes na ilha.
"O Brasil pode contribuir com a Petrobras fazendo estudo na questão do petróleo, na fábrica de lubrificantes. A indústria farmacêutica pode fazer parcerias. O Brasil pode ajudar na questão da agricultura, sobretudo na questão da produção de soja. O Brasil pode ajudar na questão do turismo, na indústria de biotecnologia", listou o presidente.
Medicina
O governo está disposto a abrir as portas para reconhecer diplomas de estudantes brasileiros formados na Escola Latino-Americana de Medicina (Elam), de Cuba. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, três universidades têm interesse em participar desse esforço: as federais do Ceará e do Acre e a Unirio.
"É preciso compatibilizar os currículos da Elam com o das universidades brasileiras. A idéia é que os estudantes façam estudos complementares no Brasil para ter o diploma reconhecido", disse Haddad, em Havana.
Os pactos limitaram-se a cooperações técnicas para análise da rede subterrânea de águas, vigilância sanitária na área de medicamento e reforço das assessorias internacionais dos ministérios da Saúde de ambos países.
Além disso, o Brasil comprometeu-se a aumentar a linha de financiamento para a compra de alimentos, que chega a até US$ 200 milhões, de acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.
"Parte desse financiamento já existia e aumentou, chegando a US$ 100 milhões. O restante vai ser usado quando os primeiros US$ 100 milhões forem utilizados", explicou o ministro.
A frustração deu-se porque dois acordos que somavam quase US$ 700 milhões não foram firmados: o de investimento da malha viária cubana, no valor de até US$ 600 milhões, e o de recuperação da rede hoteleira, estimado em US$ 47 milhões. Ambos continuam em negociação entre as duas partes, segundo fontes diplomáticas.
Petrobras
À Petrobras coube assinar os principais acordos da visita para analisar a viabilidade de se explorar petróleo no Golfo do México e estudar a implementação de uma fábrica de lubrificantes em Cuba. Como são estudos técnicos, não há valor estimado para o investimento da estatal brasileira na ilha comunista.
Como fez na primeira visita a Cuba, em outubro de 2003, o presidente Lula reafirmou que pretende financiar projetos relevantes na ilha.
"O Brasil pode contribuir com a Petrobras fazendo estudo na questão do petróleo, na fábrica de lubrificantes. A indústria farmacêutica pode fazer parcerias. O Brasil pode ajudar na questão da agricultura, sobretudo na questão da produção de soja. O Brasil pode ajudar na questão do turismo, na indústria de biotecnologia", listou o presidente.
Medicina
O governo está disposto a abrir as portas para reconhecer diplomas de estudantes brasileiros formados na Escola Latino-Americana de Medicina (Elam), de Cuba. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, três universidades têm interesse em participar desse esforço: as federais do Ceará e do Acre e a Unirio.
"É preciso compatibilizar os currículos da Elam com o das universidades brasileiras. A idéia é que os estudantes façam estudos complementares no Brasil para ter o diploma reconhecido", disse Haddad, em Havana.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/190282/visualizar/
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