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Polícia Brasil
Terça - 15 de Janeiro de 2008 às 07:29
Por: Débora Siqueira

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O advogado Anderson Rossini Pereira foi detido acusado de desobedecer e desacatar o major da Polícia Militar e comandante do Batalhão de Guardas, Maurício Domingues, ontem na Penitenciária do Pascoal Ramos. A ocorrência foi registrada no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Coxipó por volta das 19 horas.

De acordo com o militar, o advogado foi protocolar uma licença de tratamento de saúde de um cabo lotado no batalhão e precisava da rubrica do major. O comandante pediu que o advogado esperasse pelo lado externo da penitenciária, mas Anderson Rossini se negou a sair do local. Em seguida, se dirigiu a sala do Corpo da Guarda do presídio. Novamente foi pedido para o advogado sair, mas ele se recusou.

O comandante do Batalhão de Guardas explica que há apenas uma sala na unidade e é utilizada para tratar apenas de assuntos do sistema prisional. "Há testemunhas que viram eu pedindo para ele aguardar do lado de fora da penitenciária. O assunto não tem a ver com a penitenciária". Após o incidente, o major comunicou a ordem de prisão a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso (OAB/MT).

Anderson Rossini nega que houve desacato ou desobediência. Ele diz que o major Maurício Domingues gritou com ele o expulsando da sala. "Fiquei na recepção do Corpo da Guarda. É uma prerrogativa minha como advogado. Não preciso ficar do lado de fora da penitenciária". O advogado foi ouvido pelo delegado Vaíte Oliveira.

Na delegacia, a PM checou a documentação do carro de Anderson Rossini e viu que o licenciamento de 2006 estava vencido. O automóvel foi apreendido. "Isso foi a mando do major. Eu paguei a documentação hoje pela manhã, mas ainda não foi lançado no sistema do Detran e eu não estou com o recibo".





Fonte: Gazeta Digital

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