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Economia
Segunda - 14 de Janeiro de 2008 às 14:59

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Em entrevista ao jornal indiano Economic Times, o presidente da Tata Motors, Ratan Tata, classificou o Brasil como "mercado óbvio" para o carro mais barato do mundo. Segundo ele, o Nano, como foi batizado o veículo de US$ 2,5 mil (aproximadamente R$ 4,5 mil), também poderia ser comercializado em outros países da América Latina, África e Ásia.

Apesar de afirmar que ainda não existem negociações nesse sentido, Ratan afirmou que a Fiat, com quem a Tata mantém um acordo comercial, poderia ser o caminho natural para a distribuição do carro pelos mercados de interesse da empresa indiana.

"Mas ainda não há uma decisão nem discussão de algo nesse sentido", informou.

Além do Brasil, o presidente da montadora citou nominalmente a Argentina, Malásia e Indonésia como mercados possíveis para o modelo. Já quanto a Europa, Tata não se mostrou muito empolgado com o mercado. "Embora existam pessoas que digam que o Nano seria bem aceito naquela região", disse

Quando questionado a respeito da China, ele afirmou que não vai se "aventurar naquele mercado porque seria uma questão de tempo até sair daquele mercado", mas descartou que isso tivesse algo a ver com questões de propriedade intelectual.

Lançado na última quinta-feira, o Nano atraiu uma multidão de pessoas para o Salão do Automóvel de Nova Délhi, capital da Índia. O veículo está causando euforia no país e deve levar a possibilidade de ter um carro a dezenas de milhões de consumidores.

Em projeto há dois anos, o modelo é uma aposta da montadora como alternativa segura e acessível para a grande quantidade de indianos que freqüentemente carregam uma família de quatro pessoas em motocicletas.





Fonte: Redação Terra

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