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Bolívia diz que Brasil, Argentina e Chile dão mensagem de estabilidade
Buenos Aires, 13 jan (EFE) - O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, disse que Brasil, Argentina e Chile "deram uma mensagem muito forte de apoio à democracia e esperança nas transformações", que permitiu neutralizar os setores "mais extremistas" do país.
"Eu acho que (essa mensagem) neutralizou temporariamente os setores mais extremistas que talvez pensaram em encontrar algum apoio externo a seus projetos aventureiros. O sinal foi muito forte", afirmou García Linera, em entrevista publicada hoje pela imprensa argentina.
Ele considerou que no Governo boliviano "há uma busca aberta, franca e decidida" por acordos com setores opositores.
"Mostramos grande flexibilidade e amplitude em torno do tema da divisão dos impostos de hidrocarbonetos e da abertura do novo texto constitucional para corrigir erros e ver como pode ser compatível com propostas sensatas de autonomia regional", disse Linera ao jornal "Clarín"
"Mas há setores opositores reticentes a ceder", acrescentou.
No sábado, o presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que deseja "juntar as agendas" de seu projeto constitucional e dos estatutos de autonomia de quatro regiões, mas ressaltou que estes últimos devem "acomodar-se e incorporar-se" na nova Carta Magna, que ainda deve ser submetida a referendo.
No entanto, o vice-presidente boliviano destacou que "alguns apostam em um entrincheiramento regionalizado, transgredindo as leis com a autonomia de fato mediante um referendo ilegal".
"Há muita inflação midiática da tensão política" da Bolívia, já que "se alguém deixar de lado a imprensa por uma semana pode ter a real dimensão do confronto", criticou Linera.
"Hoje, há um bom senso, seja de esquerda e de direita, sobre o papel do Estado na economia e na redistribuição da riqueza, na igualdade entre povos e na descentralização e autonomias. Há um projeto nacional e resistências regionalizadas. Já não há dois projetos nacionais", ressaltou.
Morales e os nove governadores regionais selaram na madrugada de terça-feira um pacto preliminar para tentar resolver os conflitos que ocorrem no país há meses.
O acordo inclui como princípios a revisão dos temas conflituosos do projeto de nova Constituição, o avanço nos processos autônomos e a criação um fundo econômico para compensar uma perda de recursos das regiões.
"Eu acho que (essa mensagem) neutralizou temporariamente os setores mais extremistas que talvez pensaram em encontrar algum apoio externo a seus projetos aventureiros. O sinal foi muito forte", afirmou García Linera, em entrevista publicada hoje pela imprensa argentina.
Ele considerou que no Governo boliviano "há uma busca aberta, franca e decidida" por acordos com setores opositores.
"Mostramos grande flexibilidade e amplitude em torno do tema da divisão dos impostos de hidrocarbonetos e da abertura do novo texto constitucional para corrigir erros e ver como pode ser compatível com propostas sensatas de autonomia regional", disse Linera ao jornal "Clarín"
"Mas há setores opositores reticentes a ceder", acrescentou.
No sábado, o presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que deseja "juntar as agendas" de seu projeto constitucional e dos estatutos de autonomia de quatro regiões, mas ressaltou que estes últimos devem "acomodar-se e incorporar-se" na nova Carta Magna, que ainda deve ser submetida a referendo.
No entanto, o vice-presidente boliviano destacou que "alguns apostam em um entrincheiramento regionalizado, transgredindo as leis com a autonomia de fato mediante um referendo ilegal".
"Há muita inflação midiática da tensão política" da Bolívia, já que "se alguém deixar de lado a imprensa por uma semana pode ter a real dimensão do confronto", criticou Linera.
"Hoje, há um bom senso, seja de esquerda e de direita, sobre o papel do Estado na economia e na redistribuição da riqueza, na igualdade entre povos e na descentralização e autonomias. Há um projeto nacional e resistências regionalizadas. Já não há dois projetos nacionais", ressaltou.
Morales e os nove governadores regionais selaram na madrugada de terça-feira um pacto preliminar para tentar resolver os conflitos que ocorrem no país há meses.
O acordo inclui como princípios a revisão dos temas conflituosos do projeto de nova Constituição, o avanço nos processos autônomos e a criação um fundo econômico para compensar uma perda de recursos das regiões.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/190620/visualizar/
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