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Marinha americana temia ataque suicida iraniano contra seus navios
Manama, 13 jan (EFE) - A Marinha dos Estados Unidos temia que as lanchas iranianas que perseguiram, segundo a versão do Pentágono, três de seus navios durante um incidente no Estreito de Ormuz quisessem cometer um ataque suicida, disse hoje a Casa Branca.
A porta-voz presidencial Dana Perino defendeu as decisões tomadas pelas forças militares do país durante o incidente, ocorrido há uma semana no Golfo Pérsico.
"Tudo o que os militares se lembravam era do que ocorreu no passado, como com o USS Cole", disse Perino no quartel-general da Quinta Frota dos Estados Unidos, situado em Manama (Barein).
O destróier USS Cole foi atacado por um bote conduzido por terroristas suicidas no dia 12 de outubro de 2000, quando estava no porto de Áden, no Iêmen, deixando 17 marinheiros mortos e cerca de 30 feridos.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que se encontra em Manama como parte de sua viagem pelo Oriente Médio, foi informado hoje dos detalhes do episódio com as lanchas iranianas pelo almirante Kevin Cosgriff, o comandante da Quinta Frota.
"O vice-almirante disse que o caso foi encarado muito seriamente", disse Perino.
Os três navios americanos que foram abordados no dia 6 de janeiro no Estreito, de acordo com a versão do Pentágono, pertencem à Quinta Frota.
Segundo um alto funcionário do Governo americano que não quis ser identificado, Cosgriff teve uma reunião de aproximadamente 15 minutos com Bush, na qual descreveu as normas de procedimento aplicadas a esse tipo de incidente.
De acordo com a fonte, o militar mencionou o ataque contra o USS Cole e a captura de 15 militares britânicos por forças iranianas em março no Golfo Pérsico, que foram acusados de invadir as águas territoriais do Irã, o que foi negado por Londres.
"Se estes pequenos botes girarem e se tornarem hostis, (Cosgriff) disse que só há dez segundos para resolver o problema", afirmou o funcionário.
O Irã afirma que os Estados Unidos exageraram sobre o incidente, que descreveu como um encontro "rotineiro" entre os navios de ambos os países.
No último dia 10, Teerã divulgou um vídeo do ocorrido, no qual um homem em uma lancha iraniana pedia aos navios americanos para que se identificassem.
O Irã tenta provar que o vídeo do Pentágono é uma montagem. Na versão americana, um homem que fala inglês com sotaque diz aos pilotos: "Vamos em direção a vocês. Explodirão em poucos minutos".
Antes de se reunir com Cosgriff, Bush tomou café-da-manhã com cerca de 150 marinheiros da Quinta Frota, mas não conversou com eles sobre o incidente no Estreito de Ormuz, que liga o Golfo Pérsico com o Golfo de Omã, segundo Perino.
A porta-voz presidencial Dana Perino defendeu as decisões tomadas pelas forças militares do país durante o incidente, ocorrido há uma semana no Golfo Pérsico.
"Tudo o que os militares se lembravam era do que ocorreu no passado, como com o USS Cole", disse Perino no quartel-general da Quinta Frota dos Estados Unidos, situado em Manama (Barein).
O destróier USS Cole foi atacado por um bote conduzido por terroristas suicidas no dia 12 de outubro de 2000, quando estava no porto de Áden, no Iêmen, deixando 17 marinheiros mortos e cerca de 30 feridos.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que se encontra em Manama como parte de sua viagem pelo Oriente Médio, foi informado hoje dos detalhes do episódio com as lanchas iranianas pelo almirante Kevin Cosgriff, o comandante da Quinta Frota.
"O vice-almirante disse que o caso foi encarado muito seriamente", disse Perino.
Os três navios americanos que foram abordados no dia 6 de janeiro no Estreito, de acordo com a versão do Pentágono, pertencem à Quinta Frota.
Segundo um alto funcionário do Governo americano que não quis ser identificado, Cosgriff teve uma reunião de aproximadamente 15 minutos com Bush, na qual descreveu as normas de procedimento aplicadas a esse tipo de incidente.
De acordo com a fonte, o militar mencionou o ataque contra o USS Cole e a captura de 15 militares britânicos por forças iranianas em março no Golfo Pérsico, que foram acusados de invadir as águas territoriais do Irã, o que foi negado por Londres.
"Se estes pequenos botes girarem e se tornarem hostis, (Cosgriff) disse que só há dez segundos para resolver o problema", afirmou o funcionário.
O Irã afirma que os Estados Unidos exageraram sobre o incidente, que descreveu como um encontro "rotineiro" entre os navios de ambos os países.
No último dia 10, Teerã divulgou um vídeo do ocorrido, no qual um homem em uma lancha iraniana pedia aos navios americanos para que se identificassem.
O Irã tenta provar que o vídeo do Pentágono é uma montagem. Na versão americana, um homem que fala inglês com sotaque diz aos pilotos: "Vamos em direção a vocês. Explodirão em poucos minutos".
Antes de se reunir com Cosgriff, Bush tomou café-da-manhã com cerca de 150 marinheiros da Quinta Frota, mas não conversou com eles sobre o incidente no Estreito de Ormuz, que liga o Golfo Pérsico com o Golfo de Omã, segundo Perino.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/190627/visualizar/
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