Oito usinas de biodiesel estão interditadas no Estado
A fiscal de Tributos da secretaria, Sidinéia Batista de Souza, afirma que quadro das oito usinas interditadas foram lacradas em uma operação realizada entre os dias 10 e 14 de dezembro, em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e Corpo de Bombeiros. "Não é somente a perda de arrecadação que levamos em consideração, mas também o destino dos resíduos, já que podem ser prejudiciais ao ambiente, e também a qualidade do produto vendido ao consumidor".
Na semana da fiscalização, 23 estabelecimentos foram vistoriados e entre os interditados está a Cooperativa Agroindustrial do Parecis (Coapar), em Campos de Júlio. O presidente da Coapar, Dirceu Martins Comiran, afirma que a cooperativa já entrou com a documentação junto à ANP e Sefaz para se regularizar, mas confirma que mesmo sem autorização a atividade era realizada na unidade. "Já reunimos a documentação e enviamos para a Sefaz e ANP e estamos aguardando a liberação. Assumimos a presidência no ano passado, e não sabíamos que a situação estava neste nível, por isso a produção não foi interrompida".
Comiran afirma que o biodiesel produzido na usina é a partir de girassol, cultivado pelos próprios cooperados, mas frisa que não é destinado à comercialização, apenas para o consumo dos produtores. A capacidade da planta é de 5 mil litros ao dia. As outras unidades lacradas estão localizadas em Rondonópolis, Sapezal, Sinop e Várzea Grande, Cuiabá e Nova Ubiratã. O motivo da interdição pela ANP foi a não autorização para produção e comercialização do biocombustível.
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