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Saúde
Sexta - 11 de Janeiro de 2008 às 13:23
Por: Edimar Santos

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2007 foi considerado pelo ministério da saúde um ano endêmico, devido aos altos índices de casos de dengue registrado em todo o país. Em Campo Novo do Parecis a virose também chegou a um ponto crítico e trouxe preocupação à equipe da secretaria municipal de saúde.

De acordo com o relatório do Departamento de Vigilância Epidemiológica, referente a 2007, o número de casos confirmados de dengue subiu de 185, em 2006, para 767 no ano passado. Dois fatores foram decisivos para esse significativo aumento: o clima – com chuvas abundantes sucedidas por períodos de estiagem, possibilitando o acúmulo de água e tempo hábil para as larvas do Aedes Egipty eclodirem – e o descuido da população com os possíveis focos do mosquito nas residências.

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica, a enfermeira Ana Cláudia Terças, grande parte dos focos identificados pelos agentes foi encontrada nas casas. “Foi uma surpresa. Geralmente os focos se concentravam em terrenos baldios. Mas, apesar da massificação de informações - por meio das campanhas publicitárias - e ações de prevenção promovidas pela equipe de saúde do município, a população não empreendeu os devidos cuidados para eliminar os focos do mosquito”, comentou Ana Cláudia.

Hantavirose e outras doenças – Em 2007 foram confirmados 05 casos de Hantavirose. Duas pessoas morreram e três casos evoluíram para cura. O fator principal que ocasionou essa significativa redução no número de casos, quando comparado a 2006, foram as ações de prevenção promovidas pela equipe de saúde, como as visitas às propriedades rurais, a fiscalização da aplicação da Lei dos 40 metros, a criação e veiculação de um vídeo-documentário educativo sobre a Hantavirose e a parceria entre a secretaria municipal de saúde e o Sindicato Rural no “Projeto Prevenir”, coordenado pela médica-veterinária Ângela Kohl.

Outro dado relevante apresentado pelo relatório do Departamento de Vigilância Epidemiológica foi o número de casos de DST, as doenças sexualmente transmissíveis. Embora também apresente uma importante redução, em relação a 2006, os 448 casos de doenças sexualmente transmissíveis ainda preocupam a secretaria municipal de saúde.

No ano passado foram confirmados sete novos casos de portadores do vírus HIV em Campo Novo. Essas pessoas recebem acompanhamento médico regularmente da secretaria municipal de saúde e também são encaminhadas ao centro de referência em Cuiabá, onde são atendidas por um profissional especializado. Toda a medicação é oferecida gratuitamente pela rede pública de saúde.

Natalidade e mortalidade – Em 2007, Campo Novo ganhou mais 423 cidadãos nascidos no município. Em contra partida foram registrados 60 óbitos. A incidência é maior na faixa etária de 20 a 49 anos. O principal motivo dessas mortes são as chamadas causas externas (acidentes de trânsito, homicídios e outros). Uma boa notícia apontada pelo relatório foi a diminuição da mortalidade infantil. Foram 04 casos de óbito de crianças menores de um ano em 2007, contra 08 em 2006. A principal causa dessas mortes é a pré-maturidade extrema.





Fonte: Assessoria de Imprensa

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