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Agronegócios
Sexta - 11 de Janeiro de 2008 às 08:36

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O agricultor Evandro Pellenz faz o monitoramento da lavoura todos os dia. A preocupação com os 800 hectares de soja é devido o aparecimento de ferrugem asiática. Algumas folhas coletadas apontaram um foco da doença na fazenda dele, em Sinop, norte de Mato Grosso. Foi preciso fazer o controle. "Tive que fazer uma segunda aplicação de fungicida mais curativa o mais rápido possivel. Em mais de 50 por cento da área, a situação já está controlada.

Na maioria das lavouras de Mato Grosso, a soja deve começar a ser colhida no final de janeiro, início de fevereiro. Na fase reprodutiva é que deve ser feito o monitoramento mais constante, para não perder produtividade e prejuizos.

Segundo o agrônomo Diogo Molina, com a confirmação do foco na região, os agricultores devem ficar em alerta e continuar as aplicações preventivas de fungicida com orientação técnica. O controle deve ser feito por completo, desde as lavouras precoces até as tardias."A doença é agressiva, dá amarelamento e necrose em todas as folhas, seca os grãos, não desenvolvem. A época de enchimento dos grãos é bem delicada. Se a doença não for controlada pode acabar com a lavoura", explica o agrônomo.

Além do vazio sanitário, período em que não é permitido plantar soja no Estado, para diminuir o risco do aparecimento da doença na época de safra, a Aprosoja - Associação dos Produtores de Soja - implantou o projeto anti-ferrugem. Foram instalados 17 mini laboratórios nos Sindicatos Rurais em várias regiões de Mato Grosso. Até agora quase 500 amostras já foram analisadas. "O intuito é verificar a presença de ferrugem asiática", afirma Leonardo Bernardes, agrônomo responsável pelo mini laboratório.





Fonte: Redação TVCA

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