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Nacional
Sexta - 11 de Janeiro de 2008 às 00:47

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Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem a um grupo de ministros que não quer saber de racionamento e muito menos de corte de energia elétrica em seu governo. Ao chegar para a reunião de coordenação política, no Palácio do Planalto, Lula foi taxativo: quer ver todos os problemas resolvidos em um curto espaço de tempo e estranhou as avaliações discrepantes na equipe sobre a possibilidade de apagão.

"Não me venham cortar luz dos consumidores", esbravejou o presidente. Ele determinou a adoção das medidas que forem necessárias para que não haja interrupções no fornecimento de energia. Convocada por Lula para fazer uma exposição sobre o assunto, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, garantiu que o sistema energético do Brasil não só é seguro como conservador. "Não existe risco de apagão", assegurou a ministra, que retornou ontem de férias.

Com a autoridade de quem já comandou a pasta de Minas e Energia, Dilma lembrou que os sistemas de controle e transmissão de energia são interligados e monitorados. Mais: assegurou que é possível antever problemas com margem de segurança necessária para tomar providências. Na reunião, Dilma afirmou que os reservatórios das hidrelétricas não estão em nível dramático, como sugeriu o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman. De qualquer forma, embora não considere a situação dramática, o governo está preocupado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





Fonte: AE

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