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Governo acionará seis termelétricas no Sudeste para evitar racionamento
BRASÍLIA - O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, apresentou hoje novas medidas preventivas para garantir a normalidade do abastecimento de energia em 2008 e 2009. O anúncio foi feito em entrevista coletiva concedida após a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).
Segundo o ministro, o governo vai despachar, de imediato, o funcionamento de seis usinas térmicas a óleo no Sudeste, que somam 800 megawatts. A medida visa a não comprometer os reservatórios da região, em virtude das transferências de energia que estão sendo feitas para o Nordeste.
Hubner disse ainda que, na segunda semana de fevereiro, entrará em operação um gasoduto no Espírito Santo que permitirá o fornecimento de 5 milhões de metros cúbicos diários de gás para o Rio de Janeiro. Segundo o ministro, a Petrobras também se comprometeu a apresentar, até terça-feira (15), condições para o remanejamento do gás usado em consumo próprio para as térmicas, se essa medida se mostrar necessária mais à frente.
Um dos participantes da coletiva, Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia, descartou o risco de racionamento. Hoje felizmente não precisamos restringir o consumo da população brasileira, destacou.
Tolmasquim ressaltou ainda que o uso de usinas termelétricas pretende exatamente assegurar a continuidade do fornecimento de energia. Seria de estranhar que as térmicas ficassem a vida inteira paradas, alegou.
Os dados mais recentes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicam que o nível de água nos reservatórios do Nordeste, no último dia 7, era de 27,04%, enquanto nos do Sudeste e Centro-Oeste, o índice estava em 44,73%. No ano passado, os lagos das usinas estavam com 60,2% da capacidade no Sudeste e Centro-Oeste e com 65,4% no Nordeste.
Segundo o ministro, o governo vai despachar, de imediato, o funcionamento de seis usinas térmicas a óleo no Sudeste, que somam 800 megawatts. A medida visa a não comprometer os reservatórios da região, em virtude das transferências de energia que estão sendo feitas para o Nordeste.
Hubner disse ainda que, na segunda semana de fevereiro, entrará em operação um gasoduto no Espírito Santo que permitirá o fornecimento de 5 milhões de metros cúbicos diários de gás para o Rio de Janeiro. Segundo o ministro, a Petrobras também se comprometeu a apresentar, até terça-feira (15), condições para o remanejamento do gás usado em consumo próprio para as térmicas, se essa medida se mostrar necessária mais à frente.
Um dos participantes da coletiva, Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia, descartou o risco de racionamento. Hoje felizmente não precisamos restringir o consumo da população brasileira, destacou.
Tolmasquim ressaltou ainda que o uso de usinas termelétricas pretende exatamente assegurar a continuidade do fornecimento de energia. Seria de estranhar que as térmicas ficassem a vida inteira paradas, alegou.
Os dados mais recentes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicam que o nível de água nos reservatórios do Nordeste, no último dia 7, era de 27,04%, enquanto nos do Sudeste e Centro-Oeste, o índice estava em 44,73%. No ano passado, os lagos das usinas estavam com 60,2% da capacidade no Sudeste e Centro-Oeste e com 65,4% no Nordeste.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/190931/visualizar/
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