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Presos eram torturados em cadeia
Quatro presos estavam sendo torturados dentro de uma cadeia pública, no município de Campo Novo do Parecis (396 km a noroeste de Cuiabá). A Defensoria Pública do Estado encaminhou à 2ª Vara da Comarca da cidade um pedido de providências contra os envolvidos e a interdição do local.
De acordo com a defensora pública substituta Jacqueline Gevizier Nunes Rodrigues, ela recebeu a denúncia a partir de um pai de um dos presos que estava sofrendo as torturas no local. “Ele me contou que o filho havia sido transferido recentemente de Rio Branco (356 km a oeste de Cuiabá). O rapaz teria sido colocado no isolamento e agredido pelos agentes prisionais.”
Após a denúncia, a defensora chamou reforço policial e se deslocou juntamente com o delegado Luiz Henrique Damasceno e outros três investigadores para a cadeia de Campo Novo do Parecis. No local o grupo constatou que quatro reeducandos eram mantidos dentro do isolamento em condições subumanas.
“Eles estavam no isolamento que devia ter uns quatro metros quadrado apenas, totalmente pelados e com diversos machucados no rosto, nos braços e nos joelhos. Outro fato marcante era que o cheiro de gás de pimenta. Era tão forte que eu até cheguei a passar mal”, afirmou a defensora.
Jaqueline contou que durante o depoimento os presos afirmaram que estavam apanhando constantemente e sendo atingidos por jatos de gás de pimenta na região dos olhos e no corpo, porém estavam com medo de contar e acabar sofrendo mais torturas ou até mesmo serem assassinados.
“O local também não apresentava as mínimas condições de sobrevivência. Constatamos a ausência completa de luz, natural ou artificial. Eles também estavam sem roupas, dividindo o cubículo com apenas dois colchões”, disse.
Segundo informações da assessoria da Polícia Civil de Mato Grosso (PJC-MT), dois dos detentos apresentavam lesões corporais e por isso foram encaminhados para exame de corpo delito. A polícia informou que apenas o resultado dos exames poderá provar se os presos foram torturados, ou as cicatrizes são marcas antigas, já que o preso que denunciou o caso veio transferido da outra cidade após participar de um motim.
O caso foi descoberto pela Defensoria Pública no último dia 14 de maio, porém as informações só foram divulgadas agora, para que a os detentos tivessem a integridade física preservada.
De acordo com a defensora pública substituta Jacqueline Gevizier Nunes Rodrigues, ela recebeu a denúncia a partir de um pai de um dos presos que estava sofrendo as torturas no local. “Ele me contou que o filho havia sido transferido recentemente de Rio Branco (356 km a oeste de Cuiabá). O rapaz teria sido colocado no isolamento e agredido pelos agentes prisionais.”
Após a denúncia, a defensora chamou reforço policial e se deslocou juntamente com o delegado Luiz Henrique Damasceno e outros três investigadores para a cadeia de Campo Novo do Parecis. No local o grupo constatou que quatro reeducandos eram mantidos dentro do isolamento em condições subumanas.
“Eles estavam no isolamento que devia ter uns quatro metros quadrado apenas, totalmente pelados e com diversos machucados no rosto, nos braços e nos joelhos. Outro fato marcante era que o cheiro de gás de pimenta. Era tão forte que eu até cheguei a passar mal”, afirmou a defensora.
Jaqueline contou que durante o depoimento os presos afirmaram que estavam apanhando constantemente e sendo atingidos por jatos de gás de pimenta na região dos olhos e no corpo, porém estavam com medo de contar e acabar sofrendo mais torturas ou até mesmo serem assassinados.
“O local também não apresentava as mínimas condições de sobrevivência. Constatamos a ausência completa de luz, natural ou artificial. Eles também estavam sem roupas, dividindo o cubículo com apenas dois colchões”, disse.
Segundo informações da assessoria da Polícia Civil de Mato Grosso (PJC-MT), dois dos detentos apresentavam lesões corporais e por isso foram encaminhados para exame de corpo delito. A polícia informou que apenas o resultado dos exames poderá provar se os presos foram torturados, ou as cicatrizes são marcas antigas, já que o preso que denunciou o caso veio transferido da outra cidade após participar de um motim.
O caso foi descoberto pela Defensoria Pública no último dia 14 de maio, porém as informações só foram divulgadas agora, para que a os detentos tivessem a integridade física preservada.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/19095/visualizar/
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