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Cai número de alunos matriculados na rede pública
Os dados do censo escolar de 2007 mostram uma queda no número de alunos matriculados na rede pública em todo o Brasil. O número de matrículas caiu 5,4% em relação a 2006, passando de 55.942.047 para 52.947.645.
Nas escolas da rede pública houve uma redução 2.009.660 de matrículas. O levantamento foi feito nas escolas de educação infantil, ensinos fundamental e médio e educação para jovens e adultos. Não responderam ao censo 4.182 escolas privadas.
Para o governo, o principal motivo foi a mudança nas regras do censo. Até 2006, as escolas informavam apenas o número de alunos matriculados. Nesse último censo, tiveram de passar dados completos dos estudantes, como nome, filiação e endereço.
Suspeita de fraude
O resultado foi este: o Ministério da Educação identificou que muitos alunos estavam sendo contados mais de uma vez. A descoberta levantou suspeitas de fraude, pois os recursos do ministério são repassados de acordo com o número de matriculados.
“Nós não podemos descartar nenhuma hipótese, e a nossa perspectiva é de, no desdobramento do nosso trabalho, a partir de agora, identificar as maiores discrepâncias para verificar o que de fato aconteceu”, avalia o ministro da Educação, Fernando Haddad.
CGU
A Controladoria Geral da União (CGU) vai investigar os casos em que o número de matrículas caiu muito.
Na rede municipal, responsável pela educação infantil e o ensino fundamental, as maiores quedas foram nos municípios de Hidrolina, em Goiás (-77,52%), e Serra Negra, em São Paulo (-70,87%).
Na rede estadual, responsável pelo ensino médio e a educação de jovens e adultos, Santa Catarina foi o estado com maior redução no número de matriculados (-12,9%), seguido da Bahia (-9,7%).
Desperdício
Nas contas do governo, os dados atualizados vão evitar um desperdício de R$ 400 milhões por ano.
Especialistas apontam que o dinheiro deveria ser investido na qualidade do ensino, uma vez que o próprio censo mostra a falta de infra-estrutura das escolas brasileiras: 67% não têm biblioteca, 79% não possuem laboratório de informática, e 92,2% não têm laboratório de ciências.
“No caso brasileiro, a gente já tem quase todo mundo na escola. A gente tem é que oferecer uma educação melhor. Melhores livros, melhores matérias de ensino, uma formação correta de professores”, diz o especialista Moura Castro.
Nas escolas da rede pública houve uma redução 2.009.660 de matrículas. O levantamento foi feito nas escolas de educação infantil, ensinos fundamental e médio e educação para jovens e adultos. Não responderam ao censo 4.182 escolas privadas.
Para o governo, o principal motivo foi a mudança nas regras do censo. Até 2006, as escolas informavam apenas o número de alunos matriculados. Nesse último censo, tiveram de passar dados completos dos estudantes, como nome, filiação e endereço.
Suspeita de fraude
O resultado foi este: o Ministério da Educação identificou que muitos alunos estavam sendo contados mais de uma vez. A descoberta levantou suspeitas de fraude, pois os recursos do ministério são repassados de acordo com o número de matriculados.
“Nós não podemos descartar nenhuma hipótese, e a nossa perspectiva é de, no desdobramento do nosso trabalho, a partir de agora, identificar as maiores discrepâncias para verificar o que de fato aconteceu”, avalia o ministro da Educação, Fernando Haddad.
CGU
A Controladoria Geral da União (CGU) vai investigar os casos em que o número de matrículas caiu muito.
Na rede municipal, responsável pela educação infantil e o ensino fundamental, as maiores quedas foram nos municípios de Hidrolina, em Goiás (-77,52%), e Serra Negra, em São Paulo (-70,87%).
Na rede estadual, responsável pelo ensino médio e a educação de jovens e adultos, Santa Catarina foi o estado com maior redução no número de matriculados (-12,9%), seguido da Bahia (-9,7%).
Desperdício
Nas contas do governo, os dados atualizados vão evitar um desperdício de R$ 400 milhões por ano.
Especialistas apontam que o dinheiro deveria ser investido na qualidade do ensino, uma vez que o próprio censo mostra a falta de infra-estrutura das escolas brasileiras: 67% não têm biblioteca, 79% não possuem laboratório de informática, e 92,2% não têm laboratório de ciências.
“No caso brasileiro, a gente já tem quase todo mundo na escola. A gente tem é que oferecer uma educação melhor. Melhores livros, melhores matérias de ensino, uma formação correta de professores”, diz o especialista Moura Castro.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/191066/visualizar/
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