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Vítimas da tragédia no Metrô tentam se acostumar com nova vida
Quase um ano após o desabamento que matou sete pessoas em São Paulo, famílias atingidas pela tragédia nas obras do Metrô ainda tentam refazer a vida. A luta diária dos afetados contrasta com as marcas deixadas pelo acidente que matou sete pessoas: 362 dias depois, o mato cresceu, a poeira invadiu os apartamentos e as rachaduras continuam à mostra nos imóveis atingidos.
O vizinho do canteiro de obras Antônio Manoel Teixeira Dias morava no terceiro andar de um prédio em Pinheiros. Deixou os sofás, as camas e foi morar num hotel. Foram 350 dias até assinar um acordo de indenização. Ele ainda não se refez. "Eu pretendo só aguardar o complemento da prefeitura para poder comprar um outro apartamento e tocar a vida em frente e deixar isso pra trás esquecer", disse.
O professor de inglês Rodney Ourem já vive em um apartamento novo de onde é possível avistar o local da tragédia. Ele não quis deixar o bairro. Mas vive preocupado com rachaduras. “Está bom por enquanto se eu começar a sentir alguma tremedeira ai eu vou ter que procurar outro lugar.”
Interditado
O local do acidente continua interditado. No ano passado foi feita a retirada da terra que desmoronou e o reforço das paredes laterais da futura Estação Pinheiros do Metrô. Já é possivel ver parte do túnel que ficou escondida pelos escombros. E quem trabalha lá embaixo são os técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Eles colhem material para análise. Os laudos devem apontar as causas do acidente.
A área e a investigação estão sob responsabilidade do Ministério Público. Os promotores dizem que antes de março o terreno não será liberado nem será possível apontar culpados.
O vizinho do canteiro de obras Antônio Manoel Teixeira Dias morava no terceiro andar de um prédio em Pinheiros. Deixou os sofás, as camas e foi morar num hotel. Foram 350 dias até assinar um acordo de indenização. Ele ainda não se refez. "Eu pretendo só aguardar o complemento da prefeitura para poder comprar um outro apartamento e tocar a vida em frente e deixar isso pra trás esquecer", disse.
O professor de inglês Rodney Ourem já vive em um apartamento novo de onde é possível avistar o local da tragédia. Ele não quis deixar o bairro. Mas vive preocupado com rachaduras. “Está bom por enquanto se eu começar a sentir alguma tremedeira ai eu vou ter que procurar outro lugar.”
Interditado
O local do acidente continua interditado. No ano passado foi feita a retirada da terra que desmoronou e o reforço das paredes laterais da futura Estação Pinheiros do Metrô. Já é possivel ver parte do túnel que ficou escondida pelos escombros. E quem trabalha lá embaixo são os técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Eles colhem material para análise. Os laudos devem apontar as causas do acidente.
A área e a investigação estão sob responsabilidade do Ministério Público. Os promotores dizem que antes de março o terreno não será liberado nem será possível apontar culpados.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/191073/visualizar/
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