Unemat está entre as 51 instituições que adotam ações afirmativas no Brasil
Os dados foram levantados pelo Laboratório de Políticas Públicas da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e revelam que 51% das universidades estaduais e 42% das federais adotam ações afirmativas.
O Mapa das Ações Afirmativas mostra ainda que as cotas - onde determinado percentual de vagas é reservado a um grupo - são mais comuns. Só sete instituições públicas adotam a bonificação- em que um candidato recebe pontos adicionais em relação aos demais, sem percentual de vagas preestabelecidas.
No caso dos negros (somatório dos autodeclarados pretos e pardos), 33 instituições têm políticas voltadas para eles, 18, não. O critério mais utilizado é o da autodeclaração, ou seja, a cor da pele ou etnia é definida pelo próprio estudante.
Para o autor do levantamento, Renato Ferreira, é preocupante o fato de muitas instituições não adotarem o critério racial. Militante do movimento negro, ele diz que apenas o critério social (beneficiando só alunos carentes ou de escolas públicas sem fazer distinção de raça ou cor) pode não ser suficiente para os negros.
Em 2006, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE, 30,4% dos estudantes do Ensino Superior se declararam pretos ou pardos. É um percentual menor do que os 49,5% no total da população, mas que vem crescendo ininterruptamente desde 1998, quando representavam somente 17,6% dos alunos no Ensino Superior.
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