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Economia
Terça - 08 de Janeiro de 2008 às 21:53

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Nova York, 8 jan (EFE).- As bolsas de Nova York fecharam em baixa hoje, em meio a rumores desmentidos sobre a quebra da financeira Countrywide e à expectativa com relação a saída do executivo-chefe do banco de investimentos Bear Stearns.

Segundo dados reajustados, o Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, caiu 238,42 pontos (1,86%), para 12.589,07.

Já o indicador da Nasdaq recuou 58,95 pontos (2,36%), para 2.440,51.

Por sua vez, o S&P 500, que mede o rendimento de 500 grandes empresas, caiu 25,99 pontos (1,84%), para 1.390,19, enquanto o índice geral da bolsa tradicional, a New York Stock Exchange (NYSE), recuou 136,16 pontos (1,44%), para 9.326,08.

Nesta terça-feira, a Nyse registrou um movimento de 1,349 bilhão de ações, e a Nasdaq, de 2,074 bilhões de títulos.

No mercado secundário da dívida, o valor dos títulos do Tesouro a dez anos subiu, e sua rentabilidade, que se movimenta em sentido inverso, caiu de 3,83% para 3,77%.

Para a queda dos principais índices de Wall Street contribuíram os rumores de que a Countrywide, a maior concessora de empréstimos hipotecários dos Estados Unidos, iria quebrar, o que, apesar de um desmentido oficial, fez os títulos da companhia caírem US$ 2,09 (27,36%), para US$ 5,55.

Outro fator que influenciou negativamente os mercados nesta terça-feira foi o mau desempenho dos papéis de instituições financeiras, dada a expectativa em relação à saída do executivo-chefe do Bear Stearns, James Cayne.

Por conta disso, fecharam em baixa as ações do Bear Stearns (6,5%), do Merrill Lynch (3,98%), do Goldman Sachs (2,65%), do Lehman Brothers (4,22%) e do JP Morgan Chase (4,43%).

O alerta da companhia telefônica AT&T sobre uma queda dos gastos dos consumidores também serviram para agravar o pessimismo dos investidores e acelerar a queda das bolsas nos últimos 20 minutos de operações.

Indo contra a tendência de baixa, as ações da Starbucks encerram o dia com uma alta de US$ 1,48 (8,05%), cotadas a US$ 19,86. A valorização foi motivada pela volta do fundador e presidente da rede de cafeterias, Howard Schultz, ao posto de executivo-chefe.




Fonte: EFE

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