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Nacional
Terça - 08 de Janeiro de 2008 às 16:40
Por: Jeferson Ribeiro/Direto de Bra

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O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, retomou nesta terça-feira a negociação com os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Secretaria-Geral, Luiz Dulci, para distribuir cargos federais nos Estados para aliados políticos. Segundo ele, dezenas de funções serão ocupadas por novos aliados do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No primeiro, havia quatro partidos para serem atendidos, agora são pelo menos 11. Em alguns casos, os aliados serão trocados por outros de legendas diferentes, para atender ao arranjo político local.

"Retomamos essa questão que ficou parada. Analisamos as demandas e agora vamos agir. Essa é uma situação natural, porque o governo tem que abrigar sua base de apoio. Existe um novo governo desde as últimas eleições e é preciso atender novas demandas. Isso não é fácil porque sempre se tira um aliado para colocar outro", explicou.

O anúncio da retomada das nomeações políticas de aliados atende uma demanda antiga dos 11 partidos que apóiam Lula no Congresso e evita um acúmulo de descontentamentos com o Executivo. Desde a votação da CPMF na Câmara dos Deputados, a base reclama que o governo não os privilegiava com cargos na administração federal.

Como pelo menos parte das medidas anunciadas na semana passada para compensar as perdas de receita com a CPMF terá que ser analisada pelos congressistas, Múcio está dando o recado de que o governo está trabalhando para atender essas reivindicações.

Múcio não deu prazo para que comecem as nomeações, mas uma das demandas mais representativa da base aliada pode sair ainda nessa semana: o presidente Lula deve anunciar como novo ministro de Minas e Energia o senador Edison Lobão (PMDB-MA) nos próximos dias.

Desde maio do ano passado, quando Silas Rondeau deixou o cargo após a Operação Navalha, da Polícia Federal, o cargo é ocupado interinamente por Nelson Hubner, secretário-executivo de Rondeau. A reivindicação pela vaga é da ala do Senado do PMDB, que sempre pressiona o governo nas votações importantes.





Fonte: Redação Terra

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