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Saúde
Terça - 08 de Janeiro de 2008 às 13:53

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Segundo o estudo, os distúrbios alimentares – que incluem comer desordenadamente e provocar o vômito para perder peso – se tornam mais comuns na passagem da adolescência para a vida adulta, e as refeições familiares podem ajudar a evitá-los.

“Distúrbios alimentares estão associados a uma série de conseqüências comportamentais, físicas e psicológicas danosas, que incluem uma dieta de qualidade inferior, ganho de peso, obesidade, sintomas de depressão e os próprios distúrbios”, dizem os autores do artigo.

“Por isso, é importante identificar estratégias para evitar esses distúrbios.”

Refeições frequentes

A médica e nutricionista Dianne Neumark-Sztainer e sua equipe estudaram 2.516 adolescentes em 31 escolas do Estado de Minnesota.

As participantes completaram dois questionários - um na escola, em 1999, e outro pelo correio, em 2004 – respondendo perguntas sobre com que frequência elas comiam com a família, seu índice de massa corporal, relação com a família e distúrbios alimentares.

Entre as adolescentes, aquelas que compartilhavam pelo menos cinco refeições por semana com o resto da família em 1999 tinham tendência significativamente menor a reportar o uso de medidas extremas para controlar seu peso em 2004, independentemente de suas características sócio-demográficas, índice de massa corporal ou relação com a família.

Entre os meninos, no entanto, as refeições familiares não tinham influência sobre os distúrbios alimentares cinco anos depois. Os autores do estudo, no entanto, não conseguiram identificar o porquê da diferença.

“As refeições familiares podem oferecer mais benefícios às meninas porque elas podem ser mais sensíveis, e provavelmente mais influenciáveis, pelos relacionamentos familiares e interpessoais do que os adolescentes do sexo masculino”, dizem os autores.

Eles também acreditam que elas, provavelmente, estariam mais envolvidas na preparação dos alimentos, aprendendo a preparar uma refeição balanceada.

Os distúrbios alimentares, no entanto, são muito mais comuns entre mulheres do que homens, e com as conclusões deste e de outros estudos, os autores recomendam que as autoridades encontrem meios de ajudar as famílias a comerem juntas.





Fonte: BBC Brasil

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