Assaltantes têm identidades reveladas pela Polícia Civil

Os três assaltantes da empresa Vermelhinho Cópias, na Avenida Historiador Rúbens de Mendonça, identificados a princípio pelos nomes de Jasion Júnior Santana, Paulo Henrique de Lima Alexandria e Maicon Gil Dias, na verdade usaram nomes e identidades falsas. A descoberta foi feita pela delegada Ana Cristina Silva Feldner Martins, do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Verdão, responsável pela lavratura do flagrante.

Com a ajuda do sistema estadual de identificação, o QWS e pelo sistema nacional, o Infoseg e ainda pelo banco de dados do Cisc Oeste, a Polícia Civil descobriu que os verdadeiros nomes dos assaltantes são Denieliton Santana de Assis, 20, Diego Roberto de Lima Alexandria, 19, e Wellington Gil Dias Moraes, 22. “As informações, as características físicas e os sinais únicos eram contraditórios”, destaca a delegada. Ana Cristina disse ainda que um dos pontos da investigação que levou a identificação verdadeira dos bandidos foi a tatuagem que um deles tem. "“Eles insistiam nos nomes e nas idades”, frisa.

A Polícia descobriu que dois dos assaltantes tem antecedentes criminais. Diego estava preso no presídio Pascoal Ramos, onde cumpria pena pelos crimes de tráfico de drogas e roubo e há um mês estava em liberdade condicional. Outro com passagem pela polícia é Denieliton pelo crime de furto.

Em interrogatório os assaltantes revelaram que estavam passando pelo local quando resolveram praticar o assalto. A polícia vai investigar se os bandidos receberam informações de pessoas ou funcionários da empresa. “Eles procuravam por uma pasta e pelo dono”, disse Ana Cristina.

Os três acusados foram indiciados por roubo triplamente qualificado – uso de arma de fogo, concurso de pessoas e restrição de liberdade- e serão encaminhados ao presídio Pascoal Ramos.

O Assalto - Os bandidos invadiram a empresa por volta das 17h30 e quando se preparavam para fugir foram surpreendidos por uma equipe do 3º Batalhão da Polícia Militar que realizava rondas pelo local. Acuados, resolveram manter um cliente da loja como refém e por cerca de duas horas, o advogado Antônio Alves Júnior permaneceu em poder dos criminosos, mas libertado sem nenhum ferimento.

Uma megaoperação envolvendo as polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, foi montada para evitar que a vítima fosse ferida. Após cerca de duas horas de negociação, os bandidos entregaram as armas (uma pistola 9 milímetros, uma 365, e dois revólveres calibre 38) aos policiais.