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Para professores, 2º dia de provas da Fuvest foi trabalhoso
Os exames de história e de química da segunda fase da Fuvest 2008, realizados nesta segunda-feira (7), tiveram um ponto em comum, de acordo com os professores de cursinhos ouvidos pelo G1: ambos foram trabalhosos. A prova de química foi considera bastante técnica e a de história abrangente e com questões abertas.
“Os temas que apareceram na prova constam no programa e são tradicionais. Mas eles foram cobrados de uma maneira mais sofisticada. O aluno que ficasse só na informação básica, teria dificuldade em responder”, afirmou o professor de história do Cursinho da Poli, Elias Amorim Feitosa Jr.
O coordenador da disciplina no pré-vestibular Etapa, Rogério Forastieri da Silva, criticou a abordagem da prova. “A banca fez várias questões abertas. Isso dificulta a correção, pois é possível responder de diversas formas diferentes. E há perguntas que pedem verdadeiras dissertações como resposta”, disse. Segundo ele, a prova beneficia quem é “esperto, não no bom sentido”, e pode prejudicar o “estudioso”.
Os coordenadores de história do Objetivo, Daily de Matos Oliveira, e do Anglo, José Pires de Moura, afirmam que a prova foi bem feita e que o nível de dificuldade não foi fácil.
“O vestibulando não tem o costume de redigir e, como foram pedidas questões abertas, foi necessário ter objetividade”, disse Oliveira. Segundo ele, a impressão de bom desempenho pode não corresponder à realidade, já que muitas questões eram abertas. “O grau de aprofundamento fez com que a prova fosse difícil, mas os assuntos abordados são conhecidos”, disse Moura.
Química sem contextualização
A prova de química da Fuvest teve nível de dificuldade alto e abordagem clássica, sem contextualização para as questões. “Foi uma prova trabalhosa e o aluno bem preparado provavelmente não teve tempo de fazer todas as questões”, disse o professor de química do Cursinho da Poli, Rubens Faria.
Apesar da complexidade do exame, o coordenador do Objetivo, Antonio Mario Salles, considerou a prova “um pouco mais fácil do que no ano passado”. “Mas houve algumas questões mais trabalhosas”, pontuou.
“Foi uma prova extremamente técnica, quem fez a prova foram químicos. E eles não estavam preocupados com interdisciplinaridade”, afirmou o coordenador da disciplina no Anglo, João Usberco. “O exame dispensou a contextualização e se voltou para os fundamentos da química. Teve até uma questão que pedia o enunciado da Lei de Avogadro”, disse o coordenador de química do Etapa, Edison de Barros Camargo.
“Os temas que apareceram na prova constam no programa e são tradicionais. Mas eles foram cobrados de uma maneira mais sofisticada. O aluno que ficasse só na informação básica, teria dificuldade em responder”, afirmou o professor de história do Cursinho da Poli, Elias Amorim Feitosa Jr.
O coordenador da disciplina no pré-vestibular Etapa, Rogério Forastieri da Silva, criticou a abordagem da prova. “A banca fez várias questões abertas. Isso dificulta a correção, pois é possível responder de diversas formas diferentes. E há perguntas que pedem verdadeiras dissertações como resposta”, disse. Segundo ele, a prova beneficia quem é “esperto, não no bom sentido”, e pode prejudicar o “estudioso”.
Os coordenadores de história do Objetivo, Daily de Matos Oliveira, e do Anglo, José Pires de Moura, afirmam que a prova foi bem feita e que o nível de dificuldade não foi fácil.
“O vestibulando não tem o costume de redigir e, como foram pedidas questões abertas, foi necessário ter objetividade”, disse Oliveira. Segundo ele, a impressão de bom desempenho pode não corresponder à realidade, já que muitas questões eram abertas. “O grau de aprofundamento fez com que a prova fosse difícil, mas os assuntos abordados são conhecidos”, disse Moura.
Química sem contextualização
A prova de química da Fuvest teve nível de dificuldade alto e abordagem clássica, sem contextualização para as questões. “Foi uma prova trabalhosa e o aluno bem preparado provavelmente não teve tempo de fazer todas as questões”, disse o professor de química do Cursinho da Poli, Rubens Faria.
Apesar da complexidade do exame, o coordenador do Objetivo, Antonio Mario Salles, considerou a prova “um pouco mais fácil do que no ano passado”. “Mas houve algumas questões mais trabalhosas”, pontuou.
“Foi uma prova extremamente técnica, quem fez a prova foram químicos. E eles não estavam preocupados com interdisciplinaridade”, afirmou o coordenador da disciplina no Anglo, João Usberco. “O exame dispensou a contextualização e se voltou para os fundamentos da química. Teve até uma questão que pedia o enunciado da Lei de Avogadro”, disse o coordenador de química do Etapa, Edison de Barros Camargo.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/191453/visualizar/
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