Economia: Brasil é 11º em ranking global de otimismo
A Índia está no topo da lista pelo segundo ano consecutivo e divide a primeira colocação com as Filipinas. Segundo a pesquisa, 95% dos empresários indianos e dos filipinos estão otimistas.
O relatório International Business Report (IBR) ouviu 7,8 mil empresários e foi divulgado em Londres.
De acordo com o levantamento, 70% do empresariado brasileiro tem boas expectativas para a economia do país neste ano.
Em relação ao ano passado, quando a lista tinha dois países a menos, o Brasil subiu sete posições, já que havia ficado em 18º lugar em 2007.
Em termos percentuais, a percepção positiva do empresariado subiu 23 pontos. Apenas três outros países tiveram uma melhora mais acentuada.
O aumento do otimismo entre os brasileiros ficou atrás da Polônia, que registrou um aumento de 36 pontos percentuais, Botsuana com 25% e Turquia 28%.
A sondagem, realizada pela consultoria Grant Thornton International, indica que o nível de otimismo no Brasil está acima da média global, de 42%, e da América Latina, de 26%.
Cenário político
A pesquisa aponta que as principais razões para o otimismo do empresariado brasileiro são a política monetária, as taxas de juro, além do cenário político do país.
A sondagem indica ainda que, entre os latino-americanos, os brasileiros são os mais otimistas. No México, 62% têm boas expectativas para este ano; na Argentina, esse grupo corresponde a 38% dos empresários entrevistados.
O Brasil também teve o maior aumento no nível de otimismo entre as economias emergentes reunidas sob a sigla BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). A Rússia é o menos otimista, com 58% de otimismo e China 77%, em segundo lugar no grupo, atrás apenas da Índia.
A África do Sul, que embora não faça parte do BRIC, é considerado emergente, demonstrou esperar mais do que o Brasil nos próximos 12 meses, com 75% de otimismo.
Em ano de eleições presidenciais, os Estados Unidos registraram um aumento de 8% no índice de otimismo em relação a 2007. Segundo a pesquisa, 22% dos empresários norte-americanos dizem ter boas expectativas para 2008.
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