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Presidente italiano pede que se resolva "tragédia" do lixo em Nápoles
Roma, 6 jan (EFE).- O presidente italiano, Giorgio Napolitano, pediu hoje que se resolva a crise do lixo na cidade de Nápoles e sua província, que se transformou em "uma autêntica tragédia", pela acumulação de toneladas de dejetos devido a problemas de recolhimento e falta de lixões
Antes de terminar suas férias na ilha de Capri, Napolitano disse aos jornalistas que "já existe um forte compromisso" de Governo para buscar uma solução.
O primeiro-ministro da Itália, Romano Prodi, informou hoje que esteve trabalhando com o titular de Interior, Giuliano Amato, para "agilizar todas as decisões de emergência" a respeito.
Prodi, citado por meios de imprensa locais desde a cidade de Bolonha, anunciou que no início da próxima semana realizará várias reuniões com diversos ministros para "definir uma estratégia a longo prazo" para enfrentar o problema.
A situação originada pelas toneladas de lixo acumuladas nas ruas da província, que afeta também toda a região de Campânia, se unem aos protestos de moradores da cidade de Nápoles, que se opõem à reabertura de um aterro, decidida pelas autoridades para enfrentar a emergência.
A crise do lixo tem também repercussões na educação, pois os prefeitos de quatro localidades próximas a Nápoles decidiram ontem que as escolas não abrirão suas portas amanhã, depois das férias do Natal, devido à difícil situação higiênica.
A região de Campânia vive há mais de dez anos um problema endêmico de coleta de lixo por causa da falta de lixões.
Muitas são as vozes que denunciam que a Camorra, a máfia local, estendeu seus tentáculos no negócio de recolhimento de lixo e destruição de resíduos.
A esse respeito, o ministro italiano de Justiça, Clemente Mastella, disse em entrevista ao jornal "Il Giornale" que "há interesses da Camorra por trás" dos protestos para impedir a reabertura de lixões e assegurou que essa organização criminosa "fez um negócio incrível com os resíduos".
Antes de terminar suas férias na ilha de Capri, Napolitano disse aos jornalistas que "já existe um forte compromisso" de Governo para buscar uma solução.
O primeiro-ministro da Itália, Romano Prodi, informou hoje que esteve trabalhando com o titular de Interior, Giuliano Amato, para "agilizar todas as decisões de emergência" a respeito.
Prodi, citado por meios de imprensa locais desde a cidade de Bolonha, anunciou que no início da próxima semana realizará várias reuniões com diversos ministros para "definir uma estratégia a longo prazo" para enfrentar o problema.
A situação originada pelas toneladas de lixo acumuladas nas ruas da província, que afeta também toda a região de Campânia, se unem aos protestos de moradores da cidade de Nápoles, que se opõem à reabertura de um aterro, decidida pelas autoridades para enfrentar a emergência.
A crise do lixo tem também repercussões na educação, pois os prefeitos de quatro localidades próximas a Nápoles decidiram ontem que as escolas não abrirão suas portas amanhã, depois das férias do Natal, devido à difícil situação higiênica.
A região de Campânia vive há mais de dez anos um problema endêmico de coleta de lixo por causa da falta de lixões.
Muitas são as vozes que denunciam que a Camorra, a máfia local, estendeu seus tentáculos no negócio de recolhimento de lixo e destruição de resíduos.
A esse respeito, o ministro italiano de Justiça, Clemente Mastella, disse em entrevista ao jornal "Il Giornale" que "há interesses da Camorra por trás" dos protestos para impedir a reabertura de lixões e assegurou que essa organização criminosa "fez um negócio incrível com os resíduos".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/191635/visualizar/
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