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Internacional
Domingo - 06 de Janeiro de 2008 às 17:30

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ISLAMABAD, 6 Jan 2008 (AFP) - O Paquistão reagiu de forma enérgica neste domingo à informação do jornal americano New York Times sobre a possível realização de operações militares americanas na zona tribal paquistanesa junto à fronteira com o Afeganistão.

"Isto não depende do governo americano; o governo do Paquistão é o responsável por nosso país", disse à AFP o general Waheed Arshad, porta-voz do Exército paquistanês.

A zona tribal do Paquistão na fronteira com o Afeganistão serve de base para os talibãs e a rede terrorista Al-Qaeda, apesar da presença de quase 100 mil soldados paquistaneses na região.

"Não há operações americanas de qualquer tipo no território do Paquistão. Tais informações não têm fundamento", disse o general Arshad.

Segundo o site do New York Times, Washington discute uma proposta para que agentes da CIA baseados no Afeganistão possam pedir apoio militar direto de tropas americanas durante operações antiterroristas no Paquistão.

Citando fontes anônimas do governo americano, o jornal assinala que a CIA também teria amplos poderes para atacar alvos no Paquistão e que cerca de 50 militares dos EUA já operam no território paquistanês.

O jornal revela que tais operações foram discutidas pelo vice-presidente americano, Richard Cheney, e a secretária de Estado, Condoleezza Rice, sem o conhecimento do presidente paquistanês, Pervez Musharraf, após o assassinato da líder opositora paquistanesa Benazir Bhutto, em 27 de dezembro.




Fonte: AFP

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