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Nacional
Sábado - 05 de Janeiro de 2008 às 20:35
Por: Anna Ruth Dantas/Direto de Nat

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O presidente do Senado, senador Garibaldi Alves (PMDB - RN), acredita que, para compensar a perda dos R$ 40 bilhões com o fim da CPMF, o governo deva cortar gastos e fazer um "enxugamento" da máquina pública. Nesses cortes, o senador peemedebista cita, inclusive, acabar com ministérios.

"No custeio compreende também isso. Acabar com ministérios, enxugar a máquina. Não sei se o presidente (Lula), já reeleito, estaria disposto a isso. Mas eu procuraria acabar com alguns ministérios. Mas não é fácil fazer cortes, bom mesmo é dar conselhos", ponderou.

Garibaldi Alves disse concordar com o presidente Lula ao afirmar que não cortará as verbas dos programas sociais. "O presidente Lula está no caminho certo quando fala que não pode cortar os programas sociais e o chamado PAC, que são as iniciativas no campo da infra-estrutura", observou.

Ele alertou, no entanto, que mesmo o corte no custeio pode não surtir o efeito desejado. "Os gastos de custeio são sempre alvo desse corte, mas, às vezes, isso não adianta muito porque corta muito no custeio e pode determinar uma paralisação em determinados setores da administração".

No início da semana, o governo federal anunciou aumento no IOF e na Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL) para ajudar a recompor suas finanças depois que o Senado derrubou o imposto do cheque, no final do ano passado.





Fonte: Redação Terra

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