Golpistas roubam R$ 300 mil pela internet
Atraídos por preços muito mais baixos do que os oferecidos pelo mercado, consumidores de pelo menos nove estados já foram vítimas do golpe da compra pela internet. A pessoa paga, mas nunca recebe o produto. E o pior: como as empresas são fantasmas, não há onde reclamar.
Os criminosos da rede se aproveitam das dificuldades da polícia em investigar esse tipo de golpe. Nas lojas virtuais de fachada, as quadrilhas ficam livres para mudar de endereço a qualquer hora e usar nomes falsos, de qualquer parte do país.
O engenheiro agrônomo Marcelo Garcia teve prejuízo de quase R$ 3 mil - o preço do computador portátil que ele espera até hoje. Ele passou um mês trocando e-mails e telefonemas com um homem que se dizia gerente da loja de produtos de informática. Depois, as pessoas sumiram e ninguém mais entrou em contato. Garcia guardou todas as correspondências com os supostos funcionários da empresa.
A estimativa é de que o grupo de golpistas tenha tomado R$ 300 mil de 57 consumidores de nove estados.
Para que a compra virtual não virar caso de polícia, é preciso desconfiar dos sites que oferecem produtos a preços baixos demais. O Procon aconselha o consumidor a priorizar aqueles com mais tempo no mercado e que têm um endereço onde o consumidor possa reclamar pessoalmente. Além disso, é bom saber que sites confiáveis também exibem imagens de cadeados.
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