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Briga em bar motivou outros crimes de Champinha, diz polícia
Uma briga de bar teria motivado o adolescente Champinha e um comparsa conhecido como Manoel da Faca, morto há dois anos, a assassinarem Manoel Oliveira de Souza e outro homem ainda não identificado em 2003 em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo. Champinha é responsável pela morte de Liana Friedenbach e por envolvimento na morte de Felipe Silva Caffé, crimes ocorridos também em 2003.
A polícia descobriu as mortes dos dois homens após denúncia anônima feita aos policiais do 100º DP há cerca de quatro dias. Eles acionaram investigadores de São Paulo que encontraram o responsável por enterrar os dois cadáveres, um irmão de Manoel Oliveira.
De acordo com o delegado Djair Rodrigues, da 6ª Seccional de Polícia de Santo Amaro, na Zona Sul da capital, o irmão de uma das vítimas teria ocultado os corpos e escondido os crimes até agora porque afirmou ter sofrido ameaças de Champinha e seu comparsa e ter medo que eles pudessem fazer algum mal a ele ou a sua família.
Ainda segundo o delegado, o homem teria afirmado que Champinha era uma figura “que transmitia terror aos moradores da região”. A identidade do irmão da vítima não foi revelada por motivos de segurança. A polícia não soube informar em que data de 2003 os crimes ocorreram.
O delegado disse que, após a briga no bar, Champinha e seu comparsa se dirigiram à casa de Manoel, que fica a cerca de 8 km de um ponto que está sendo usado pela polícia como base das investigações em Juquitiba, local de difícil acesso dentro da mata. Champinha e o comparsa teriam então assassinado as duas vítimas a facadas e incendiado a casa. Em seguida, ele teria pressionado o irmão de Manoel Oliveira a enterrar os corpos perto do local onde a estudante Liana foi assassinada.
O delegado afirmou que, na época do crime, Manoel Oliveira tinha em torno de 20 anos. Desde a quinta-feira (3), policiais procuram as ossadas das duas vítimas. Na manhã desta sexta-feira (4), foi encontrada a ossada de Manoel Oliveira e, por volta das 17h, policiais do Comando de Operações Especiais (COE) ainda buscavam a segunda ossada que teria sido enterrada a cerca de dez metros da primeira.
Quanto ao crime de ocultação de cadáver, o delegado falou que é pouco provável que o irmão da vítima responda processo, uma vez que “tecnicamente” o crime já prescreveu. O delegado classificou o irmão de Manoel Oliveira como “uma pessoa idônea, sem antecedentes criminais”.
Com relação a Champinha, o delegado afirmou que, caso seja constatada a responsabilidade dele neste caso, como o crime ocorreu quando ele ainda era menor de idade, caberá à Justiça decidir se irá impor mais uma intervenção civil ao jovem.
Morte de Liana e Felipe
Champinha foi internado na Febem pelo assassinato de Liana, de 16 anos, e pelo planejamento da morte do namorado da jovem, então com 19 anos. Além do casal, ele é suspeito de matar mais um homem em 2001. Enquanto os policiais buscam possíveis novas vítimas, Champinha segue internado na Unidade Experimental de Saúde da Vila Maria, na Zona Norte de São Paulo, que, em 3 de dezembro, passou de comando para a Secretaria de Saúde. Antes, a unidade pertencia à Fundação Casa. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) é responsável pela segurança do local.
Após sua fuga em maio de 2007, o governo tentou transferi-lo para a Casa de Custódia de Taubaté, mas a Justiça determinou que ele fosse mantido na Unidade Experimental.
A polícia descobriu as mortes dos dois homens após denúncia anônima feita aos policiais do 100º DP há cerca de quatro dias. Eles acionaram investigadores de São Paulo que encontraram o responsável por enterrar os dois cadáveres, um irmão de Manoel Oliveira.
De acordo com o delegado Djair Rodrigues, da 6ª Seccional de Polícia de Santo Amaro, na Zona Sul da capital, o irmão de uma das vítimas teria ocultado os corpos e escondido os crimes até agora porque afirmou ter sofrido ameaças de Champinha e seu comparsa e ter medo que eles pudessem fazer algum mal a ele ou a sua família.
Ainda segundo o delegado, o homem teria afirmado que Champinha era uma figura “que transmitia terror aos moradores da região”. A identidade do irmão da vítima não foi revelada por motivos de segurança. A polícia não soube informar em que data de 2003 os crimes ocorreram.
O delegado disse que, após a briga no bar, Champinha e seu comparsa se dirigiram à casa de Manoel, que fica a cerca de 8 km de um ponto que está sendo usado pela polícia como base das investigações em Juquitiba, local de difícil acesso dentro da mata. Champinha e o comparsa teriam então assassinado as duas vítimas a facadas e incendiado a casa. Em seguida, ele teria pressionado o irmão de Manoel Oliveira a enterrar os corpos perto do local onde a estudante Liana foi assassinada.
O delegado afirmou que, na época do crime, Manoel Oliveira tinha em torno de 20 anos. Desde a quinta-feira (3), policiais procuram as ossadas das duas vítimas. Na manhã desta sexta-feira (4), foi encontrada a ossada de Manoel Oliveira e, por volta das 17h, policiais do Comando de Operações Especiais (COE) ainda buscavam a segunda ossada que teria sido enterrada a cerca de dez metros da primeira.
Quanto ao crime de ocultação de cadáver, o delegado falou que é pouco provável que o irmão da vítima responda processo, uma vez que “tecnicamente” o crime já prescreveu. O delegado classificou o irmão de Manoel Oliveira como “uma pessoa idônea, sem antecedentes criminais”.
Com relação a Champinha, o delegado afirmou que, caso seja constatada a responsabilidade dele neste caso, como o crime ocorreu quando ele ainda era menor de idade, caberá à Justiça decidir se irá impor mais uma intervenção civil ao jovem.
Morte de Liana e Felipe
Champinha foi internado na Febem pelo assassinato de Liana, de 16 anos, e pelo planejamento da morte do namorado da jovem, então com 19 anos. Além do casal, ele é suspeito de matar mais um homem em 2001. Enquanto os policiais buscam possíveis novas vítimas, Champinha segue internado na Unidade Experimental de Saúde da Vila Maria, na Zona Norte de São Paulo, que, em 3 de dezembro, passou de comando para a Secretaria de Saúde. Antes, a unidade pertencia à Fundação Casa. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) é responsável pela segurança do local.
Após sua fuga em maio de 2007, o governo tentou transferi-lo para a Casa de Custódia de Taubaté, mas a Justiça determinou que ele fosse mantido na Unidade Experimental.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/191818/visualizar/
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