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Eleição no Líbano: mediação francesa com Síria continua
BEIRUTE, 2 Jan 2008 (AFP) - O líder do Hezbollah, e um dos pilares da oposição sustentada por Síria e Irã, Hassan Nasrallah, declarou nesta quarta-feira que continua a mediação francesa com a Síria, sobre a eleição presidencial libanesa, apesar da ruptura de contatos entre os dois países.
"A mediação francesa ainda não terminou, apesar de o presidente Nicolas Sarkozy ter elevado o tom, de maneira inadequada", anunciando o boicote da Síria, acusando-a de bloquear as eleições no Líbano, declarou Hassan Nasrallah, em entrevista a uma emissora de TV da oposição.
Nesta quarta, a Síria anunciou que cessava sua "cooperação" com a França na crise libanesa, em resposta à ruptura de contatos de Paris.
O líder do grupo xiita avaliou que "enquanto essas mediações continuarem, não nos dirigiremos para a confrontação" com a maioria parlamentar anti-síria.
O Líbano está sem presidente desde o final de novembro, devido à falta de acordo sobre quem ocupará o cargo entre a maioria anti-síria apoiada pelos países ocidentais e a oposição, aliada de Síria e de Irã.
Após 11 adiamentos, uma nova sessão no Parlamento, encarregado de escolher o presidente, foi fixada para 12 de janeiro.
O chefe do Exército libanês, Michel Sleimane, parecia ser o candidato do consenso, mas a oposição reivindica uma minoria de bloqueio no futuro governo, o que é rejeitado pela maioria.
Hassan Nasrallah se pôs em alerta quanto ao fracasso da mediação francesa.
"Os franceses e os sírios tentam chegar a um compromisso (...), mas se esta mediação fracassar, não haverá outras, e a oposição lançará uma mobilização que percorrerá todos os meios pacíficos possíveis", preveniu, sem dar mais detalhes.
"A mediação francesa ainda não terminou, apesar de o presidente Nicolas Sarkozy ter elevado o tom, de maneira inadequada", anunciando o boicote da Síria, acusando-a de bloquear as eleições no Líbano, declarou Hassan Nasrallah, em entrevista a uma emissora de TV da oposição.
Nesta quarta, a Síria anunciou que cessava sua "cooperação" com a França na crise libanesa, em resposta à ruptura de contatos de Paris.
O líder do grupo xiita avaliou que "enquanto essas mediações continuarem, não nos dirigiremos para a confrontação" com a maioria parlamentar anti-síria.
O Líbano está sem presidente desde o final de novembro, devido à falta de acordo sobre quem ocupará o cargo entre a maioria anti-síria apoiada pelos países ocidentais e a oposição, aliada de Síria e de Irã.
Após 11 adiamentos, uma nova sessão no Parlamento, encarregado de escolher o presidente, foi fixada para 12 de janeiro.
O chefe do Exército libanês, Michel Sleimane, parecia ser o candidato do consenso, mas a oposição reivindica uma minoria de bloqueio no futuro governo, o que é rejeitado pela maioria.
Hassan Nasrallah se pôs em alerta quanto ao fracasso da mediação francesa.
"Os franceses e os sírios tentam chegar a um compromisso (...), mas se esta mediação fracassar, não haverá outras, e a oposição lançará uma mobilização que percorrerá todos os meios pacíficos possíveis", preveniu, sem dar mais detalhes.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192174/visualizar/
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