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Polícia apura se houve negligência em incêndio de cadeia em MG
Dois delegados da Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais vão apurar se houve negligência no incêndio que matou oito presos na cadeia de Rio Piracicaba, na noite desta terça-feira (1º). Peritos do Instituto de Criminalística de Belo Horizonte também já começaram a investigar as causas do incêndio. O laudo deverá ser concluído até a próxima semana.
Em nota divulgada na tarde desta quarta-feira (2), a Polícia Civil divulgou que já colheu depoimentos de sete detentos e do policial militar que fazia a guarda externa da cadeia.
De acordo com a polícia, as primeiras apurações revelam que o fogo começou por volta de 20h de terça-feira. Antes, o policial teria pedido aos presos da cela para que apagassem uma pequena chama próxima a uma das camas. Quando o fogo se tornou mais intenso, ele teria pedido reforço policial e acionou o carcereiro.
Ainda segundo a polícia, um caminhão-pipa da Prefeitura chegou à cadeia poucos minutos depois, mas como o incêndio se alastrou rapidamente, não foi possível abrir a porta da cela, onde as chamas se concentravam. As demais celas foram abertas. Nos fundos da cadeia, voluntários ainda teriam aberto um buraco na parede para tentar socorrer os presos, mas eles já estavam mortos no banheiro.
Segundo a polícia, as primeiras avaliações dos legistas apontam que as mortes foram causadas por asfixia. Os presos que sobreviveram foram transferidos. Ministério Público O Ministério Público Estadual também participa do procedimento que apura as mortes em Rio Piracicaba. De acordo com a nota divulgada pela assessoria de comunicação do MP, na tarde desta quarta-feira, a cadeia necessitava de reformas apontadas em duas ações civis públicas propostas em 2006 e 2007. Em uma das ações, o Judiciário teria concedido liminar determinando a interdição do local. Lotação De acordo com a Polícia Civil, a cadeia tinha capacidade para abrigar 18 presos, mas na hora do incêndio havia 22 homens detidos. Sete deles foram transferidos para João Monlevade e outros sete para o albergue de Rio Piracicaba. Em nota, o governo do estado e a Prefeitura de Rio Piracicaba informaram que estão dando apoio aos parentes dos presos mortos e que as despesas com deslocamento e sepultamento serão custeadas pelo estado.
Em nota divulgada na tarde desta quarta-feira (2), a Polícia Civil divulgou que já colheu depoimentos de sete detentos e do policial militar que fazia a guarda externa da cadeia.
De acordo com a polícia, as primeiras apurações revelam que o fogo começou por volta de 20h de terça-feira. Antes, o policial teria pedido aos presos da cela para que apagassem uma pequena chama próxima a uma das camas. Quando o fogo se tornou mais intenso, ele teria pedido reforço policial e acionou o carcereiro.
Ainda segundo a polícia, um caminhão-pipa da Prefeitura chegou à cadeia poucos minutos depois, mas como o incêndio se alastrou rapidamente, não foi possível abrir a porta da cela, onde as chamas se concentravam. As demais celas foram abertas. Nos fundos da cadeia, voluntários ainda teriam aberto um buraco na parede para tentar socorrer os presos, mas eles já estavam mortos no banheiro.
Segundo a polícia, as primeiras avaliações dos legistas apontam que as mortes foram causadas por asfixia. Os presos que sobreviveram foram transferidos. Ministério Público O Ministério Público Estadual também participa do procedimento que apura as mortes em Rio Piracicaba. De acordo com a nota divulgada pela assessoria de comunicação do MP, na tarde desta quarta-feira, a cadeia necessitava de reformas apontadas em duas ações civis públicas propostas em 2006 e 2007. Em uma das ações, o Judiciário teria concedido liminar determinando a interdição do local. Lotação De acordo com a Polícia Civil, a cadeia tinha capacidade para abrigar 18 presos, mas na hora do incêndio havia 22 homens detidos. Sete deles foram transferidos para João Monlevade e outros sete para o albergue de Rio Piracicaba. Em nota, o governo do estado e a Prefeitura de Rio Piracicaba informaram que estão dando apoio aos parentes dos presos mortos e que as despesas com deslocamento e sepultamento serão custeadas pelo estado.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192190/visualizar/
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