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FBI reabre investigação sobre pirata que desapareceu em 1971
Washington, 2 jan (EFE).- O FBI (polícia federal americana) reabriu a investigação sobre o paradeiro de um pirata nos Estados Unidos que em 1971 saltou de pára-quedas de um avião, levando com ele US$ 200 mil do resgate pelos passageiros, informou hoje a imprensa local.
O pirata desapareceu sem deixar rastro e se tornou uma lenda.
Agora, Larry Carr, um agente do FBI de Seattle, pediu que a investigação seja reaberta e encarada de outra forma: em vez de tratado como um ato de pirataria, o caso deve ser visto como um assalto a banco em pleno vôo.
"Aqui estou, 36 anos depois. Sou o único investigador do caso. Fiz a solicitação porque quero resolvê-lo", declarou Carr ao jornal "The New York Times".
Em 1971, o indivíduo que desapareceu aparentava ter 40 anos. Em novembro do mesmo ano, ele seqüestrou o avião na véspera do Dia de Ação de Graças, após ter tomado o vôo 305 da Northwest Airlines em Portland, Oregon, com destino a Seattle, em Washington.
Ele disse que se chamava "Dan Cooper" ou "D.B. Cooper".
As testemunhas descreveram o pirata como um indivíduo de cerca de 1,80 metro de altura que vestia um terno escuro, camisa branca e gravata, com um prendedor com uma pérola.
"Dan Cooper" levava um sobretudo e uma pasta, tinha olhos escuros, cabelo castanho curto, a pela clara e falava inglês sem sotaque estrangeiro.
Antes de decolar, entregou uma nota à comissária Flo Schaffner. Pensando que se tratava de um admirador, ela não leu o papel.
Quando se falaram de novo, "Cooper" disse a Schaffner: "É melhor você ler o que diz. Tenho uma bomba", e apontou para as pastas.
Na escala em Seattle, em troca da libertação de 36 passageiros, conseguiu que lhe entregassem US$ 200 mil e dois pára-quedas.
Em seguida, "Cooper" ordenou que o avião decolasse rumo à Cidade do México, mas em um ponto entre Seattle e Reno, em Nevada, saltou de pára-quedas e desapareceu.
Em 1980 um rapaz encontrou parte do dinheiro numa área selvagem, mas não havia rastros do pirata.
Alguns autores, entre eles três ex-agentes do FBI, escreveram livros que oferecem várias teorias sobre o que aconteceu com "Cooper".
Embora vários homens já tenham se identificado como "Cooper", nenhum provou de maneira convincente que realmente era o pirata.
Há quem acredite que "Cooper", que deve ser um octogenário, vive no México. Outros acham que o solo do deserto pôs fim a sua aventura.
O FBI agora divulgou retratos falados de "D.B. Cooper" e fotos da gravata que ele tirou antes de saltar de pára-quedas e das notas achadas no deserto, com a esperança de que alguém forneça informações.
"Talvez haja alguém que se lembre que um tio desapareceu naquela época e que poderia ser 'Cooper'", comentou Carr.
"Talvez um dia destes sentarei em minha mesa e receberei uma ligação de um idoso que dirá: 'Não vai acreditar em mim, mas tenho algo para lhe contar'".
O pirata desapareceu sem deixar rastro e se tornou uma lenda.
Agora, Larry Carr, um agente do FBI de Seattle, pediu que a investigação seja reaberta e encarada de outra forma: em vez de tratado como um ato de pirataria, o caso deve ser visto como um assalto a banco em pleno vôo.
"Aqui estou, 36 anos depois. Sou o único investigador do caso. Fiz a solicitação porque quero resolvê-lo", declarou Carr ao jornal "The New York Times".
Em 1971, o indivíduo que desapareceu aparentava ter 40 anos. Em novembro do mesmo ano, ele seqüestrou o avião na véspera do Dia de Ação de Graças, após ter tomado o vôo 305 da Northwest Airlines em Portland, Oregon, com destino a Seattle, em Washington.
Ele disse que se chamava "Dan Cooper" ou "D.B. Cooper".
As testemunhas descreveram o pirata como um indivíduo de cerca de 1,80 metro de altura que vestia um terno escuro, camisa branca e gravata, com um prendedor com uma pérola.
"Dan Cooper" levava um sobretudo e uma pasta, tinha olhos escuros, cabelo castanho curto, a pela clara e falava inglês sem sotaque estrangeiro.
Antes de decolar, entregou uma nota à comissária Flo Schaffner. Pensando que se tratava de um admirador, ela não leu o papel.
Quando se falaram de novo, "Cooper" disse a Schaffner: "É melhor você ler o que diz. Tenho uma bomba", e apontou para as pastas.
Na escala em Seattle, em troca da libertação de 36 passageiros, conseguiu que lhe entregassem US$ 200 mil e dois pára-quedas.
Em seguida, "Cooper" ordenou que o avião decolasse rumo à Cidade do México, mas em um ponto entre Seattle e Reno, em Nevada, saltou de pára-quedas e desapareceu.
Em 1980 um rapaz encontrou parte do dinheiro numa área selvagem, mas não havia rastros do pirata.
Alguns autores, entre eles três ex-agentes do FBI, escreveram livros que oferecem várias teorias sobre o que aconteceu com "Cooper".
Embora vários homens já tenham se identificado como "Cooper", nenhum provou de maneira convincente que realmente era o pirata.
Há quem acredite que "Cooper", que deve ser um octogenário, vive no México. Outros acham que o solo do deserto pôs fim a sua aventura.
O FBI agora divulgou retratos falados de "D.B. Cooper" e fotos da gravata que ele tirou antes de saltar de pára-quedas e das notas achadas no deserto, com a esperança de que alguém forneça informações.
"Talvez haja alguém que se lembre que um tio desapareceu naquela época e que poderia ser 'Cooper'", comentou Carr.
"Talvez um dia destes sentarei em minha mesa e receberei uma ligação de um idoso que dirá: 'Não vai acreditar em mim, mas tenho algo para lhe contar'".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192191/visualizar/
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