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Famílias voltam a cobrar retirada da chalana do rio
Familiares de vítimas do naufrágio da chalana Semi Tô a Toa, ocorrido em 9 de março de 2008, na região de Porto Cercado, no Pantanal mato-grossense, voltam a cobrar a retirada da embarcação do fundo do rio.
A cobrança aconteceu ontem à tarde, no fórum da Justiça Federal em Mato Grosso, onde deveria acontecer a audiência de instrução do processo de indenização por danos morais movido pelas famílias de duas das nove pessoas mortas no acidente.
A audiência não ocorreu pela ausência do empresário Semi Mohamed Said, proprietário da chalana que, segundo justificativa apresentada, não compareceu por causa da morte do filho, ocorrida no início da semana.
Jean, filho do empresário do Ítalo Scarabottolo, que morreu no naufrágio, diz que não consegue entender por que até agora, cinco anos depois, a embarcação permanece naufragada.
Ele lembra que uma empresa de outro Estado, especializada em operações marítimas, que já atuou inclusive em plataformas petrolíferas, venceu a licitação para remover a chalana e mesmo assim não o fez.
A permanência da embarcação no fundo do rio é o principal empecilho para conclusão do inquérito, parado há anos. Sem a perícia, reforça Jean, não há como apurar as causas do acidente.
É necessário trazer o equipamento ao solo para que as alterações estruturais feitas em uma reforma, concluída pouco antes da tragédia, possam ser avaliadas. Alterações essas, reclama o filho da vítima, que não passaram pela análise e aprovação da Marinha antes que a chalana voltasse a navegar.
Na ação indenizatória, as duas famílias, de Ítalo e do empresário Luís Sérgio Scanderlai (Sergio Fama), estão reivindicando R$ 1 milhão, cada.
Também pedem que a justiça determine a remoção imediata da chalana. De acordo com o advogado das famílias, Mauro Benites, a audiência foi adiada para o dia 10 de julho, às 14 horas.
A Polícia Judiciária informou, por meio da assessoria de imprensa, que o inquérito continua parado porque faltam documentos, incluindo o laudo da pericial.
Conforme a polícia, houve algumas tentativas de encerrá-lo, mas o Ministério Público Estadual (MPE) recusou, devolvendo por diversas vezes solicitando a complementação das investigações e a perícia no barco.
Quanto à remoção, que também estaria a cargo do governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, não ocorreu por desistência da vencedora da licitação. Não há informação sobre contratação de nova empresa.
O acidente matou um grupo de amigos que constantemente viajava para pescar no pantanal.
A cobrança aconteceu ontem à tarde, no fórum da Justiça Federal em Mato Grosso, onde deveria acontecer a audiência de instrução do processo de indenização por danos morais movido pelas famílias de duas das nove pessoas mortas no acidente.
A audiência não ocorreu pela ausência do empresário Semi Mohamed Said, proprietário da chalana que, segundo justificativa apresentada, não compareceu por causa da morte do filho, ocorrida no início da semana.
Jean, filho do empresário do Ítalo Scarabottolo, que morreu no naufrágio, diz que não consegue entender por que até agora, cinco anos depois, a embarcação permanece naufragada.
Ele lembra que uma empresa de outro Estado, especializada em operações marítimas, que já atuou inclusive em plataformas petrolíferas, venceu a licitação para remover a chalana e mesmo assim não o fez.
A permanência da embarcação no fundo do rio é o principal empecilho para conclusão do inquérito, parado há anos. Sem a perícia, reforça Jean, não há como apurar as causas do acidente.
É necessário trazer o equipamento ao solo para que as alterações estruturais feitas em uma reforma, concluída pouco antes da tragédia, possam ser avaliadas. Alterações essas, reclama o filho da vítima, que não passaram pela análise e aprovação da Marinha antes que a chalana voltasse a navegar.
Na ação indenizatória, as duas famílias, de Ítalo e do empresário Luís Sérgio Scanderlai (Sergio Fama), estão reivindicando R$ 1 milhão, cada.
Também pedem que a justiça determine a remoção imediata da chalana. De acordo com o advogado das famílias, Mauro Benites, a audiência foi adiada para o dia 10 de julho, às 14 horas.
A Polícia Judiciária informou, por meio da assessoria de imprensa, que o inquérito continua parado porque faltam documentos, incluindo o laudo da pericial.
Conforme a polícia, houve algumas tentativas de encerrá-lo, mas o Ministério Público Estadual (MPE) recusou, devolvendo por diversas vezes solicitando a complementação das investigações e a perícia no barco.
Quanto à remoção, que também estaria a cargo do governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, não ocorreu por desistência da vencedora da licitação. Não há informação sobre contratação de nova empresa.
O acidente matou um grupo de amigos que constantemente viajava para pescar no pantanal.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/19221/visualizar/
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