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Nacional
Quarta - 02 de Janeiro de 2008 às 16:47

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O feriado de Ano Novo foi menos violento nas rodovias federais do país. Na comparação com o ano passado, houve 12 mortes a menos em acidentes, segundo balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta quarta-feira (2).

Ao todo, 99 pessoas morreram e 1.276 ficaram feridas em 1.738 acidentes entre 28 de dezembro de 2007 e 1º de janeiro de 2008. Entre 29 de dezembro de 2006 e 2 de janeiro de 2007, 111 pessoas morreram e 1.479 ficaram feridas em 2.027 acidentes.

Segundo a PRF, a crise aérea fez com que, este ano, o volume de tráfego nas rodovias aumentasse em cerca de 30%. Mesmo assim, houve queda em todos os números em relação ao ano anterior.

"Esse ano, mesmo sob condições adversas, como a crise aérea e a confiança menor nos aeroportos, houve redução", disse o inspetor Alexandre Castilho, do departamento de comunicação social da PRF.

Os estados com maior número de acidentes foram Minas Gerais (234), Santa Catarina e Rio Grande do Sul (190), Rio de Janeiro (184), São Paulo (123) e Bahia (106). Já os estados com maior número de mortos foram Minas Gerais (14), Goiás (09), Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Maranhão (08), e Espírito Santo (07). Os estados que tiveram mais feridos foram Minas Gerais (195), Rio Grande do Sul (151), Santa Catarina (138), São Paulo e Paraná (88).

Natal

Segundo a PRF, houve diminuição de 49,5% no total de mortes e de 32,1% no número de acidentes em relação ao período de 21 a 25 de dezembro, durante a Operação Natal. O número de feridos também caiu 31,7% em relação ao mesmo período.

No Natal, 196 pessoas morreram e 1.870 ficaram feridas em 2.562 acidentes nas rodovias federais. A gravidade dos números fez com que fossem promovidos ajustes na Operação Ano Novo. Em vários estados, foram montadas escalas extras, com a convocação de agentes de folga e emprego de policiais do serviço administrativo.

"Foi uma operação de guerra que a PRF fez, empregada pela gravidade dos números do Natal. Isso realmente mostra que temos deficiência de efetivo. Tivemos que convocar policiais de folga, interromper férias. Alguns trabalharam 72h em cinco dias. Mas o interesse de alguns acabou ficando preterido diante do interesse de todos", disse o inspetor Alexandre Castilho.





Fonte: G1

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