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Polícia Brasil
Quarta - 02 de Janeiro de 2008 às 15:08

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O comandante geral da Polícia Militar, coronel Antônio Benedito Campos Filho, lamenta a perda do cabo da instituição, Fábio de Moraes Aguiar, 26 anos, morto na manhã desta quarta-feira (02.01) após tentar impedir um assalto, no bairro CPA 3, em Cuiabá. Um adolescente de 14 anos, principal suspeito de atirar contra o policial, já foi detido e está sendo submetido a reconhecimento. Outras três pessoas, Walyston Cleidiman Valadares Almeida, 18, conhecido como "Jean", Leandro Alisson da Silva Oliveira, 18, o "Alemão", e um garoto de 16 anos também foram presos.

As prisões foram realizadas no bairro Novo Mato Grosso. Os quatro estavam em suas casas e foram encaminhados ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto.

O cabo Aguiar retornava para casa, em sua moto particular, quando ouviu pedido de socorro do proprietário da "Panificadora Bel Pães". Mesmo desarmado, ele foi até o local e flagrou o momento em que o adolescente de 14 anos tentava assaltar um pedestre que passava em frente ao estabelecimento comercial, onde já havia cometido o roubo. O policial deu voz de prisão ao adolescente que disparou uma vez contra ele, tendo o o tiro atingido o peito do militar.

Fábio Aguiar estava lotado na sede do 3º Batalhão, responsável pelo policiamento em toda área do Grande CPA, não resistiu a gravidade do ferimento e morreu na hora. O comandante regional de Cuiabá, coronel Osmar Lino Farias, atuou nas prisões e informou que os demais presos são acusados de fomentar e dar apoio logístico nos dois assaltos. A arma utilizada para os crimes, um revólver calibre 32, ainda não foi encontrada.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, disse que a sociedade perde muito com a morte do cabo Aguiar. “São heróis como ele que todos os dias colocam suas vidas em risco para defender a população”.

No ano de 2007, três policiais foram mortos no exercício legal de sua profissão. O comandante geral da PM, coronel Campos Filho, cita que a perda é inestimável. "O policial havia cumprido mais um dia de jornada de trabalho e, seguindo a premissa da Instituição, não se recusou a prestar socorro a quem necessitava".





Fonte: 24 Horas News

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