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Sexta - 24 de Maio de 2013 às 01:11
Por: Ronaldo Pacheco

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Foto: Cláudio Sampaio/Ipem-MT
“É lamentável que um projeto sério, para geração de emprego e renda, seja utilizado para fins eleitorais”, critica Alan Zanata.

“É lamentável que um projeto sério, para geração de emprego e renda, seja utilizado para fins eleitorais”, critica Alan Zanata.

O envio de informações sigilosas de empresa privada, via correio eletrônico, para alguns veículos de comunicação, originário do correio eletrônico da Agrícola Cachimbo Vale do Ouro, de Lucimara Casagrande Brunetto, pode resultar em ação da ação de quebra de decoro contra o deputado estadual Ademir Brunetto (PT). A assessoria jurídica do grupo Havan, cuja documentação foi tornada pública pelo e-mail da Agrícola Cachimbo, estuda as ações a serem movidas contra o parlamentar petista.

Os documentos foram enviados pelo secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Alan Zanata, para a Assembleia Legislativa, a pedido da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). 

De posse da documentação do processo da Havan, sob sigilo fiscal, Brunetto disparou para os veículos de comunicação que lhe interessavam, a partir da caixa de e-mail da Agrícola Cachimbo Vale do Ouro Produtos Agropecuários, que, na Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat), tem registro em de Lucimara Brunetto.

Oposição ferrenha ao governador Silval Barbosa, Brunetto entende que houve fraudes em documentos protocolizados pela Sicme, na Assembleia. Todavia, não tomou o cuidado de mandar fazer uma perícia técnica, nos documentos. “Está claro. Os documentos foram fraudados. Não precisa de perícia”, afirmou ele, para a reportagem do Olhar Direto.

Alan Zanata disse à reportagem que não houve fraude nos documentos, lemra que nenhum incentivo fiscal foi concedido para o grupo Havan, ainda, e cobrou do parlamentar petista “uma leitura lúcida da realidade”.

Zanata lembru que em 30 de abril deste ano, a Havan entregou uma carta de intenção ao Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado (Cedem), pleiteando incentivos fiscais. A Havan pretende abrir nove lojas em Mato Grosso e um centro de distribuição. Além da loja de Várzea Grande, já em funcionamento, estão previstas em Cuiabá, Sinop, Rondonópolis, Tangará da Serra e Alta Floresta, com cerca de R$ 100 milhões em investimentos.

“É lamentável que um projeto sério, para geração de emprego e renda, seja utilizado para fins eleitorais”, critica Zanata. Ele afirma que não aceita que Brunetto tenha usado da investidura do cargo para conseguir dados sob sigilo fiscal e repassá-los à imprensa, de forma fantasiosa. “Se falasse a verdade, ainda vá lá. Com uma versão equivocada, soa no mínimo como desconhecimento ou má fé”, completa.






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