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Sarkozy visita o Cairo e diz que boicotará a Síria por crise no Líbano
CAIRO, 30 dez 2007 (AFP) - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, começou neste domingo uma curta visita oficial ao Egito e, em uma entrevista coletiva com seu colega egípcio Hosni Mubarak, afirmou que a França não manterá mais contato com a Síria enquanto este país não demonstrar que está disposto a permitir que o Líbano eleja um presidente consensual.
Depois de vários dias de férias em Luxor (sul) e no balneário de Sharm El-Sheikh, nas margens do Mar Vermelho, o chefe de Estado francês chegou à capital egípcia acompanhado de seu ministro das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, para analisar com Mubarak os principais assuntos da região, da crise institucional no Líbano até o processo de paz entre israelenses e palestinos, assim como Darfur e a luta contra o terrorismo.
"Agora é necessário dar provas, chegou o momento da Síria mostrá-las", afirmou o presidente francês. "O Líbano deve ter um presidente, um presidente de consenso", insistiu Sarkozy numa clara mensagem à Síria, a antiga potência tutelar do Líbano.
Por sua parte, Mubarak descreveu o impasse no Líbano como algo perigoso e apelou a Damasco que "use de toda sua influência no Líbano e trabalhe pela reconciliação a fim de que o Parlamento possa eleger um presidente".
"Eu peço à Síria que trabalhe para achar uma solução para esta questão porque ela tem forte influência sobre os partidos em conflito", acrescentou.
Os libaneses estão sem presidente desde a saída do pró-sírio Emile Lahoud no dia 23 de novembro por causa das persistentes divergências entre a maioria anti-síria e a oposição ligada a Damasco e Teerã.
A votação do Parlamento libanês para eleger um presidente foi adiada 11 vezes nos últimos três meses. A próxima tentativa de eleição foi marcada para 12 de janeiro.
Além disso, Sarkozy pediu aos israelenses que dêem os passos necessários para facilitar a criação de um "Estado palestino moderno, democrático e independente" porque seria "a melhor garantia" para sua segurança.
"Disse em várias ocasiões (...) que chegou o momento para Israel dar os passos que permitiriam provar que a paz é possível, o que inclui suspender a colonização, o assentamento de colônias", declarou.
"Nossa posição é constante, ser um amigo fiel não quer dizer ser um amigo complacente", acrescentou.
"Irei a Israel na próxima primavera (hemisfério norte) e direi a meus amigos israelenses que é agora que precisamos dos passos", destacou Sarkozy, antes de informar que também conversará com Mahmud Abbas, o presidente da Autoridade Palestina, para dizer que "o futuro Estado palestino inclui Gaza", atualmente controlada por seus adversários do movimento radical Hamas.
Depois de vários dias de férias em Luxor (sul) e no balneário de Sharm El-Sheikh, nas margens do Mar Vermelho, o chefe de Estado francês chegou à capital egípcia acompanhado de seu ministro das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, para analisar com Mubarak os principais assuntos da região, da crise institucional no Líbano até o processo de paz entre israelenses e palestinos, assim como Darfur e a luta contra o terrorismo.
"Agora é necessário dar provas, chegou o momento da Síria mostrá-las", afirmou o presidente francês. "O Líbano deve ter um presidente, um presidente de consenso", insistiu Sarkozy numa clara mensagem à Síria, a antiga potência tutelar do Líbano.
Por sua parte, Mubarak descreveu o impasse no Líbano como algo perigoso e apelou a Damasco que "use de toda sua influência no Líbano e trabalhe pela reconciliação a fim de que o Parlamento possa eleger um presidente".
"Eu peço à Síria que trabalhe para achar uma solução para esta questão porque ela tem forte influência sobre os partidos em conflito", acrescentou.
Os libaneses estão sem presidente desde a saída do pró-sírio Emile Lahoud no dia 23 de novembro por causa das persistentes divergências entre a maioria anti-síria e a oposição ligada a Damasco e Teerã.
A votação do Parlamento libanês para eleger um presidente foi adiada 11 vezes nos últimos três meses. A próxima tentativa de eleição foi marcada para 12 de janeiro.
Além disso, Sarkozy pediu aos israelenses que dêem os passos necessários para facilitar a criação de um "Estado palestino moderno, democrático e independente" porque seria "a melhor garantia" para sua segurança.
"Disse em várias ocasiões (...) que chegou o momento para Israel dar os passos que permitiriam provar que a paz é possível, o que inclui suspender a colonização, o assentamento de colônias", declarou.
"Nossa posição é constante, ser um amigo fiel não quer dizer ser um amigo complacente", acrescentou.
"Irei a Israel na próxima primavera (hemisfério norte) e direi a meus amigos israelenses que é agora que precisamos dos passos", destacou Sarkozy, antes de informar que também conversará com Mahmud Abbas, o presidente da Autoridade Palestina, para dizer que "o futuro Estado palestino inclui Gaza", atualmente controlada por seus adversários do movimento radical Hamas.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192374/visualizar/
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