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Exército sudanês diz que está disposto a responder a agressões do Chade
Cartum, 29 dez (EFE) - O Exército sudanês disse hoje que pode e está disposto a responder a qualquer agressão por parte do vizinho Chade em território sudanês, em um novo episódio da crescente tensão entre as duas nações.
O porta-voz do Exército, Osman al-Aghbach, fez as declarações em resposta à "ação agressiva e injustificada" das forças chadianas na sexta-feira.
Segundo o Ministério de Exteriores sudanês, no dia três aviões militares chadianos bombardearam duas regiões sudanesas no extremo oeste do país, perto de Al-Genina, enquanto forças terrestres invadiram território sudanês.
A isto se soma, segundo Aghbach, o apoio que o Governo do Chade dá aos movimentos rebeldes da província de Darfur, "o que afeta negativamente a região".
A tensão não deixou de aumentar entre os dois países nas últimas semanas: na quinta-feira, o Governo chadiano acusou o Executivo sudanês de preparar um novo ataque contra o país com o suposto fim de impedir o desdobramento das forças européias no leste do Chade e das mistas (da União Africana e da ONU) em Darfur.
As forças devem começar seu desdobramento na segunda-feira com uma cerimônia em Al-Fashir, a capital de Darfur.
Neste capítulo de tensões entre Cartum e N'djamena, o Governo sudanês também criticou hoje a entrega por parte do Chade à França dos oito trabalhadores da ONG Arca de Zoé para cumprir o resto de sua pena de oito anos.
Para o ministro da Justiça sudanês, Mohammed Ali al-Mardi, esta entrega "significa praticamente uma libertação". Ele afirmou que "toda a história já estava preparada entre os Governos do Chade e da França".
O porta-voz do Exército, Osman al-Aghbach, fez as declarações em resposta à "ação agressiva e injustificada" das forças chadianas na sexta-feira.
Segundo o Ministério de Exteriores sudanês, no dia três aviões militares chadianos bombardearam duas regiões sudanesas no extremo oeste do país, perto de Al-Genina, enquanto forças terrestres invadiram território sudanês.
A isto se soma, segundo Aghbach, o apoio que o Governo do Chade dá aos movimentos rebeldes da província de Darfur, "o que afeta negativamente a região".
A tensão não deixou de aumentar entre os dois países nas últimas semanas: na quinta-feira, o Governo chadiano acusou o Executivo sudanês de preparar um novo ataque contra o país com o suposto fim de impedir o desdobramento das forças européias no leste do Chade e das mistas (da União Africana e da ONU) em Darfur.
As forças devem começar seu desdobramento na segunda-feira com uma cerimônia em Al-Fashir, a capital de Darfur.
Neste capítulo de tensões entre Cartum e N'djamena, o Governo sudanês também criticou hoje a entrega por parte do Chade à França dos oito trabalhadores da ONG Arca de Zoé para cumprir o resto de sua pena de oito anos.
Para o ministro da Justiça sudanês, Mohammed Ali al-Mardi, esta entrega "significa praticamente uma libertação". Ele afirmou que "toda a história já estava preparada entre os Governos do Chade e da França".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192401/visualizar/
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