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Chilena vítima da Operação Condor e repatriada da Argentina é homenageada
Santiago do Chile, 29 dez (EFE) - Organismos de Direitos Humanos e políticos prestaram hoje uma homenagem "emocionada" a Cristina Carreño, dirigente do Partido Comunista chileno que desapareceu na Argentina em 1978 e cujos restos mortais foram enviados ao Chile, após serem identificados como de uma das vítimas da Operação Condor.
Os restos de Carreño, que chegaram na sexta-feira ao país, foram velados até a manhã de hoje em sua casa em Santiago, de onde posteriormente foram levados em cortejo até a sede do Partido Comunista e aos pés do monumento a Salvador Allende que foi erguido em frente ao Palácio de La Moneda.
Carreño, que fazia parte da resistência clandestina contra a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), foi detida em Buenos Aires em 1978 e, após passar por vários centros de torturas, foi jogada ao mar, mas seu corpo foi levado a uma praia pelas ondas tempos depois e há alguns meses foi identificado.
Na sede do Partido Comunista, a cantora chilena Carmen Prieto interpretou músicas do cantor Víctor Jara, e o secretário-geral do PC, Lautaro Carmona, ressaltou seu legado e compromisso com a democracia.
No monumento de Salvador Allende, jovens comunistas reafirmaram seu compromisso por um Chile "mais democrático e em justiça social".
Em seguida, os restos de Carreño foram transferidos até a sede do Agrupamento de Familiares de Detidos Desaparecidos para serem velados até amanhã e depois serem depositados no Monumento aos Detidos Desaparecidos e Executados Políticos que foi erguido no Cemitério Geral, de Santiago.
Cristina Carreño é considerada a primeira vítima chilena da Operação Condor, que foi uma colaboração entre os organismos repressivos das ditaduras militares dos países do Cone Sul para eliminar opositores.
Os restos de Carreño, que chegaram na sexta-feira ao país, foram velados até a manhã de hoje em sua casa em Santiago, de onde posteriormente foram levados em cortejo até a sede do Partido Comunista e aos pés do monumento a Salvador Allende que foi erguido em frente ao Palácio de La Moneda.
Carreño, que fazia parte da resistência clandestina contra a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), foi detida em Buenos Aires em 1978 e, após passar por vários centros de torturas, foi jogada ao mar, mas seu corpo foi levado a uma praia pelas ondas tempos depois e há alguns meses foi identificado.
Na sede do Partido Comunista, a cantora chilena Carmen Prieto interpretou músicas do cantor Víctor Jara, e o secretário-geral do PC, Lautaro Carmona, ressaltou seu legado e compromisso com a democracia.
No monumento de Salvador Allende, jovens comunistas reafirmaram seu compromisso por um Chile "mais democrático e em justiça social".
Em seguida, os restos de Carreño foram transferidos até a sede do Agrupamento de Familiares de Detidos Desaparecidos para serem velados até amanhã e depois serem depositados no Monumento aos Detidos Desaparecidos e Executados Políticos que foi erguido no Cemitério Geral, de Santiago.
Cristina Carreño é considerada a primeira vítima chilena da Operação Condor, que foi uma colaboração entre os organismos repressivos das ditaduras militares dos países do Cone Sul para eliminar opositores.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192403/visualizar/
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