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Fujimori afirma ter salvado o Peru quando era presidente do país
Lima, 28 dez (EFE).- O ex-presidente peruano Alberto Fujimori (1990-2000) afirmou hoje ter "salvado" o Peru com sua política de luta contra o terrorismo.
Fujimori deu tal declaração no oitavo dia de seu julgamento por violações aos direitos humanos perante a Justiça peruana.
O ex-presidente disse que, quando assumiu o Governo peruano, o país "vivia um caos total".
"O Peru era inviável", disse, afirmando ainda ter implementado uma política para derrotar os subversivos, respeitando os direitos humanos.
Fujimori declarou à Justiça peruana que seu então assessor Vladimiro Montesinos teve um papel muito importante nas estratégias de combate a grupos terroristas.
Fujimori também disse que tomou a decisão de dar o golpe de Estado de 1992 porque a situação política do Peru "necessitava de uma solução radical".
Reiterou que nunca ordenou o seqüestro e a detenção de opositores a seu governo.
Fujimori, extraditado do Chile por dois casos de violação aos direitos humanos e cinco de corrupção, é julgado pelos massacres de Barrios Altos e La Cantuta, nos quais 25 pessoas morreram, assim como pelos seqüestros do jornalista Gustavo Gorriti e do empresário Samuel Dyer, em 1992.
Fujimori pode ser condenado a 30 anos de prisão. Ele é acusado pela Promotoria de ser o autor intelectual das ações do grupo militar clandestino "Colina", supostamente criado por Montesinos.
Fujimori deu tal declaração no oitavo dia de seu julgamento por violações aos direitos humanos perante a Justiça peruana.
O ex-presidente disse que, quando assumiu o Governo peruano, o país "vivia um caos total".
"O Peru era inviável", disse, afirmando ainda ter implementado uma política para derrotar os subversivos, respeitando os direitos humanos.
Fujimori declarou à Justiça peruana que seu então assessor Vladimiro Montesinos teve um papel muito importante nas estratégias de combate a grupos terroristas.
Fujimori também disse que tomou a decisão de dar o golpe de Estado de 1992 porque a situação política do Peru "necessitava de uma solução radical".
Reiterou que nunca ordenou o seqüestro e a detenção de opositores a seu governo.
Fujimori, extraditado do Chile por dois casos de violação aos direitos humanos e cinco de corrupção, é julgado pelos massacres de Barrios Altos e La Cantuta, nos quais 25 pessoas morreram, assim como pelos seqüestros do jornalista Gustavo Gorriti e do empresário Samuel Dyer, em 1992.
Fujimori pode ser condenado a 30 anos de prisão. Ele é acusado pela Promotoria de ser o autor intelectual das ações do grupo militar clandestino "Colina", supostamente criado por Montesinos.
Fonte:
EFE
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