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Fitch:bancos brasileiros terão bom desempenho em 2008
SÃO PAULO - Os bancos brasileiros vão continuar tendo um "bom desempenho" em 2008, mas vão enfrentar um ambiente de maior concorrência, segundo avaliação da agência de classificação de risco Fitch Ratings. "Embora o crescimento econômico do Brasil possa se moderar um pouco, deve continuar próximo da média regional da América Latina, em cerca de 4%", disse a agência num relatório sobre o sistema bancário do País. "A maioria dos bancos continua projetando um crescimento nos empréstimos superior a 20% para 2008."
A Fitch observou que o ritmo da queda das taxas de juros nominais será muito mais lento do que o registrado nos últimos dois anos. "O aumento da concorrência entre os bancos pode colocar uma pressão maior sobre suas margens do que a causada com a queda das taxas de juros", disse. "Pode ser mais difícil compensar essas pressões através da mudança na alocação de ativos."
A agência salientou que a penetração bancária no Brasil ainda é muito pequena. "Os bancos terão o desafio de oferecer seus serviços em novos locais, enquanto ao mesmo tempo precisarão refinar a qualidade dos serviços aos seus clientes recém-conquistados", disse.
A Fitch observou que o enorme crescimento na concessão de empréstimos consignados elevou o nível geral de endividamento dos consumidores. "Se isso continuar crescendo, poderá resultar numa pressão reforçada sobre outras formas de créditos não segurados", afirmou. "Gerenciar com sucesso o desafio da qualidade de ativos vai se tornar cada vez mais importante para manter os custos do crédito sob controle, e vai ser cada vez mais uma fonte de diferenciação entre os resultados dos bancos."
A agência acredita que o crescimento na captação de fundos será um dos maiores desafios dos bancos brasileiros nos próximos anos, pois os financiamentos estão crescendo numa velocidade mais rápida do que a base de depósitos. "A dependência relativamente baixa nos mercados internacionais indica um potencial de crescimento positivo nessa captação de fundos", disse. "Os fatores-chave para o sistema bancário deve ser o acesso a fundos e a capacidade de controlar os custos do crédito."
A Fitch observou que o ritmo da queda das taxas de juros nominais será muito mais lento do que o registrado nos últimos dois anos. "O aumento da concorrência entre os bancos pode colocar uma pressão maior sobre suas margens do que a causada com a queda das taxas de juros", disse. "Pode ser mais difícil compensar essas pressões através da mudança na alocação de ativos."
A agência salientou que a penetração bancária no Brasil ainda é muito pequena. "Os bancos terão o desafio de oferecer seus serviços em novos locais, enquanto ao mesmo tempo precisarão refinar a qualidade dos serviços aos seus clientes recém-conquistados", disse.
A Fitch observou que o enorme crescimento na concessão de empréstimos consignados elevou o nível geral de endividamento dos consumidores. "Se isso continuar crescendo, poderá resultar numa pressão reforçada sobre outras formas de créditos não segurados", afirmou. "Gerenciar com sucesso o desafio da qualidade de ativos vai se tornar cada vez mais importante para manter os custos do crédito sob controle, e vai ser cada vez mais uma fonte de diferenciação entre os resultados dos bancos."
A agência acredita que o crescimento na captação de fundos será um dos maiores desafios dos bancos brasileiros nos próximos anos, pois os financiamentos estão crescendo numa velocidade mais rápida do que a base de depósitos. "A dependência relativamente baixa nos mercados internacionais indica um potencial de crescimento positivo nessa captação de fundos", disse. "Os fatores-chave para o sistema bancário deve ser o acesso a fundos e a capacidade de controlar os custos do crédito."
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192553/visualizar/
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