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Internacional
Sexta - 28 de Dezembro de 2007 às 09:20

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Nairóbi, 28 dez (EFE).- Os seqüestradores da médica espanhola e da enfermeira argentina que foram capturadas na Somália na quarta-feira pediram um resgate de US$ 250 mil, segundo uma carta enviada hoje às emissoras de rádio de Bossaso.

Jornalistas dessa localidade do extremo nordeste do país informaram por telefone à Agência Efe nesta capital do conteúdo da carta enviada pelos seqüestradores, que indica que as duas reféns estão bem de saúde e estão sendo alimentadas.

O pedido de resgate não pôde ser confirmado por outras fontes. Os jornalistas que anteciparam detalhes da carta confirmaram que este é o método habitual utilizado pelos seqüestradores e não duvidaram de sua origem.

Na carta, os seqüestradores pedem que os dois diplomatas da Espanha e Argentina que estão em Bossaso entrem em contato com eles diretamente, sem passar pelas autoridades de Puntland, a região semi-autônoma da Somália onde aconteceu o seqüestro.

Ali chegaram ontem o embaixador da Espanha em Nairóbi, Nicolás Martín Cinto, e o encarregado de negócios da embaixada argentina no Quênia, Fernando Rolandelli, a fim de seguir de perto as negociações.

Os seqüestradores da espanhola Mercedes García e da argentina Pilar Bauza pertencem em sua maioria ao subclã Warsangeli, do clã Harti, um grupo étnico que foi acusado pelas autoridades de Puntland de estar por trás dos seqüestros nesta região.




Fonte: EFE

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