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Rio terá laboratório contra lavagem de dinheiro
A Polícia Civil do Rio vai ganhar em 2008 um Laboratório Contra Lavagem de Dinheiro, arma que será usada na tentativa de esvaziar os bolsos que sustentam organizações criminosas no estado. Um convênio para a implantação do laboratório, que será uma réplica do sistema já existente em Brasília, foi firmado nesta quinta-feira (27) entre a Secretaria estadual de Segurança e a Secretaria Nacional de Justiça.
Com custo de R$ 2,5 milhões, os computadores e softwares de última geração foram criados por funcionários da Secretaria Nacional de Justiça para ajudar nas investigações policiais, cruzando informações de bancos, dados telefônicos e fiscais, entre outros. Com essa central de inteligência, o tempo de investigação poderá ser reduzido de cinco anos para dois meses, por exemplo.
“Esse laboratório nos permite perseguir as rotas de dinheiro, a movimentação financeira e bancária. Nos permite alcançar, por exemplo, o trânsito de um cheque, de um depósito, de uma movimentação financeira. Isso é apresentado de uma forma gráfica para o policial. Nós já temos algumas operações com informações que nos permitem incluir nesse laboratório”, explicou o secretário estadual de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame.
Objetivo é criar uma rede nacional
De acordo com o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, o objetivo é criar uma rede nacional, interligando todos os laboratórios que forem criados. Depois do Distrito Federal, o Rio será o segundo estado a receber o laboratório; e São Paulo já está na fila. O governo federal será responsável pela capacitação de 150 policiais, incluindo delegados, para uso do equipamento, a partir do primeiro semestre do ano que vem. O laboratório será instalado na chefia de polícia.
“Para destruir a organização criminosa não basta prender e processar os membros. Você tem que cortar o fluxo financeiro dela. Tem que sufocar a existência dela através do corte financeiro e essa é a ferramenta específica para isso”, disse Tuma.
Núcleo é criado para combater lavagem de dinheiro
Além do laboratório, foi criado no Rio o Núcleo de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, que será coordenado pelo delegado Flavio Porto de Moura. O objetivo é atacar a base financeira que sustenta o crime organizado. Segundo Beltrame, há no Rio quadrilhas que usam pequenos negócios, como desmanches de carro, para lavagem de dinheiro.
“Esse laboratório vai permitir uma nova forma de combate ao crime organizado. Agora a polícia civil também se preocupa em desarticular o crime pelo lado que mais dói em qualquer pessoa, que é o bolso. A polícia judiciária vai buscar, seja nos paraísos fiscais, seja em empresas laranjas, aqueles recursos que foram auferidos com base na atividade criminosa”, disse o chefe de polícia Gilberto Ribeiro.
Com custo de R$ 2,5 milhões, os computadores e softwares de última geração foram criados por funcionários da Secretaria Nacional de Justiça para ajudar nas investigações policiais, cruzando informações de bancos, dados telefônicos e fiscais, entre outros. Com essa central de inteligência, o tempo de investigação poderá ser reduzido de cinco anos para dois meses, por exemplo.
“Esse laboratório nos permite perseguir as rotas de dinheiro, a movimentação financeira e bancária. Nos permite alcançar, por exemplo, o trânsito de um cheque, de um depósito, de uma movimentação financeira. Isso é apresentado de uma forma gráfica para o policial. Nós já temos algumas operações com informações que nos permitem incluir nesse laboratório”, explicou o secretário estadual de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame.
Objetivo é criar uma rede nacional
De acordo com o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, o objetivo é criar uma rede nacional, interligando todos os laboratórios que forem criados. Depois do Distrito Federal, o Rio será o segundo estado a receber o laboratório; e São Paulo já está na fila. O governo federal será responsável pela capacitação de 150 policiais, incluindo delegados, para uso do equipamento, a partir do primeiro semestre do ano que vem. O laboratório será instalado na chefia de polícia.
“Para destruir a organização criminosa não basta prender e processar os membros. Você tem que cortar o fluxo financeiro dela. Tem que sufocar a existência dela através do corte financeiro e essa é a ferramenta específica para isso”, disse Tuma.
Núcleo é criado para combater lavagem de dinheiro
Além do laboratório, foi criado no Rio o Núcleo de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, que será coordenado pelo delegado Flavio Porto de Moura. O objetivo é atacar a base financeira que sustenta o crime organizado. Segundo Beltrame, há no Rio quadrilhas que usam pequenos negócios, como desmanches de carro, para lavagem de dinheiro.
“Esse laboratório vai permitir uma nova forma de combate ao crime organizado. Agora a polícia civil também se preocupa em desarticular o crime pelo lado que mais dói em qualquer pessoa, que é o bolso. A polícia judiciária vai buscar, seja nos paraísos fiscais, seja em empresas laranjas, aqueles recursos que foram auferidos com base na atividade criminosa”, disse o chefe de polícia Gilberto Ribeiro.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192608/visualizar/
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