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Economia
Quinta - 27 de Dezembro de 2007 às 13:01

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A inadimplência das empresas apresentou nova alta no acumulado de janeiro a novembro de 2007. Segundo o Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Jurídica, houve crescimento de 2,1% na inadimplência das pessoas jurídicas em relação aos onze meses de 2006. Na relação entre novembro de 2007 e novembro de 2006, houve um ligeiro aumento de 0,8% na inadimplência das empresas. Já na comparação entre novembro e outubro último, o indicador apontou queda de 2,9%.

No acumulado de janeiro a novembro deste ano os títulos protestados lideraram o ranking de inadimplência das empresas,comuma representatividade de 40,6%. Nos onze meses de 2006, esse peso foi de 40,2%.

Em segundo lugar parecem os cheques devolvidos com 38,2% de participação no indicador. De janeiro a novembro de 2006, os cheques sem fundos representaram 39,8% da inadimplência das pessoas jurídicas.

As dívidas com os bancos foram responsáveis por 21,3% da inadimplência das empresas, até novembro de 2007. Apresentando crescimento constante, as pendências com instituições financeiras tiveram, nos onze meses de 2006, uma participação de 20% no indicador.

O valor médio dos títulos protestados, de janeiro a novembro deste ano, foi de R$ 1.482,36, o que representou um aumento de 6,2% na comparação com o mesmo período de 2006. Já os cheques devolvidos apresentaram queda de 4,8% em relação aos onze meses de 2006, com um valor médio de R$ 1.166,59.

No acumulado de janeiro a novembro de 2007, o valor médio das dívidas com os bancos foi de R$ 4.093,77, com alta de 10,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo os técnicos da Serasa, o fator que colaborou para a elevação da inadimplência das empresas, no acumulado do ano, foi o crescimento da concessão de crédito a pequenas e médias empresas, quando não utilizados instrumentos adequados para a operação, pois essas empresas normalmente apresentam risco mais elevado de inadimplência em razão da maior volatilidade da receita às variações da atividade econômica e dos negócios.





Fonte: Só Notícias

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