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Morre paciente removido durante incêndio no HC
SÃO PAULO - O Hospital das Clínicas (HC) confirmou nesta quarta-feira, 26, a morte de um dos 200 pacientes removidos durante o tumulto causado pelo incêndio no Prédio dos Ambulatórios, na segunda-feira. No dia 24, o vendedor Raimundo Nonato de Azevedo, de 56 anos, estava internado no 9.° andar do Instituto Central e teve de ser levado para a UTI do 5° andar, por causa da fumaça que colocava em risco a vida dos pacientes.
Azevedo estava internado desde o dia 4 de dezembro e passou por duas cirurgias para a retirada de um tumor no esôfago. Após as cirurgias, sua condição clínica piorou e ele respirava com a ajuda de aparelhos. O cirurgião Samir Rasslan, professor titular do HC, afirma que a morte do vendedor não teve relação com o tumulto. "Ele morreria de qualquer forma", diz. "Teve falência múltipla dos órgãos, horas depois do incêndio. Não teve nada a ver com o problema no prédio."
Ainda assim, Rasslan confirma que o paciente ficou sem a ventilação mecânica por alguns momentos, depois que a energia foi cortada. "A equipe de enfermeiros desceu de escada até o 5.° andar com cuidado, para manter a ventilação do paciente manualmente. Não sei se ele ficou sem a respiração artificial por muito tempo. Mas outros devem ter ficado o mesmo tempo e não morreram", alega.
O anestesista Fernando Bliacheriene, que tentou ajudar pacientes da UTI na hora do acidente, disse que pelo menos três deles, que utilizavam respiradores artificiais, tiveram de ser deixados sem nenhum tipo de ventilação, quando os médicos foram obrigados a deixar a sala, por causa do excesso de fumaça. Ele afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, no entanto, que depois encontrou esses pacientes ainda vivos, em outra área do hospital.
No dia seguinte ao incêndio, o HC comunicou que nenhum paciente havia morrido em decorrência do incêndio. Segundo a assessoria de Imprensa do hospital, a informação é verdadeira porque a morte de Azevedo não pode ser atribuída ao tumulto.
Azevedo estava internado desde o dia 4 de dezembro e passou por duas cirurgias para a retirada de um tumor no esôfago. Após as cirurgias, sua condição clínica piorou e ele respirava com a ajuda de aparelhos. O cirurgião Samir Rasslan, professor titular do HC, afirma que a morte do vendedor não teve relação com o tumulto. "Ele morreria de qualquer forma", diz. "Teve falência múltipla dos órgãos, horas depois do incêndio. Não teve nada a ver com o problema no prédio."
Ainda assim, Rasslan confirma que o paciente ficou sem a ventilação mecânica por alguns momentos, depois que a energia foi cortada. "A equipe de enfermeiros desceu de escada até o 5.° andar com cuidado, para manter a ventilação do paciente manualmente. Não sei se ele ficou sem a respiração artificial por muito tempo. Mas outros devem ter ficado o mesmo tempo e não morreram", alega.
O anestesista Fernando Bliacheriene, que tentou ajudar pacientes da UTI na hora do acidente, disse que pelo menos três deles, que utilizavam respiradores artificiais, tiveram de ser deixados sem nenhum tipo de ventilação, quando os médicos foram obrigados a deixar a sala, por causa do excesso de fumaça. Ele afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, no entanto, que depois encontrou esses pacientes ainda vivos, em outra área do hospital.
No dia seguinte ao incêndio, o HC comunicou que nenhum paciente havia morrido em decorrência do incêndio. Segundo a assessoria de Imprensa do hospital, a informação é verdadeira porque a morte de Azevedo não pode ser atribuída ao tumulto.
Fonte:
O Estado de S.Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192726/visualizar/
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