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Economia
Quarta - 26 de Dezembro de 2007 às 07:31

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Dezenas de espécies de peixes e rios piscoso e de águas cristalinas. Esta é a receita de Mato Grosso para desenvolver a pesca esportiva. Tanto que o Estado tem o maior Festival de Pesca Esportiva de Água Doce realizado em Cáceres, a 225 quilômetro de Cuiabá, sempre no mês de setembro. Mas não é só isso. O governo do Estado por meio da Secretária de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur) em parceria com as Secretarias de Meio Ambiente e Comunicação e prefeituras realiza anualmente o Campeonato Estadual de Pesca (CEP). A avaliação do Campeonato, este ano, foi positiva. Ao todo o evento movimentou pelo menos R$ 1.5 milhão durante os seis meses de realização dentro do Estado.

Na opinião da Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente de Paranaita, a 851 quilômetros de Cuiabá, Tânia Zanette, a etapa realizada em seu município superou as expectativas. “O fluxo de visitantes aumenta a cada ano e nós já estamos sendo reconhecidos com uma região onde a pesca esportiva é boa. Isso atrai turistas e aquece a economia”, revela.

O biólogo responsável pelo campeonato em Carlinda, a 762 quilômetros da capital, José Roberto Teixeira, concorda com Tânia e acrescenta que, este ano a participação das equipes competidoras, bem como um grande número de peixes capturados e a presença maciça da população surpreendeu até mesmo a organização do evento. “Aqueceu a economia e nos gerou uma boa expectativa para o próximo ano”.

Do outro lado, quem se divertiu e aproveitou foram os pescadores esportivos que têm prazer de praticar o esporte. “Acho que este ano foi mais intenso o trabalho de conscientização do meio ambiente”, revela o pescador Marinaldo Arruda Barros, de Barão de Melgaço. “Minha equipe participou de pelo menos 20 etapas e conseguimos capturar peixes em todas elas. Isso mostra que estão cuidando bem dos rios mato-grossenses”, complementa.

O CEP além de ser uma opção de diversão para os apaixonados pela pesca esportiva é também uma ferramenta importante para movimentar a economia interna de Mato Grosso. Na opinião do secretário de Desenvolvimento do Turismo, Pedro Nadaf, o turismo interno é importante para garantir o movimento, especialmente na baixa temporada. “Com a realização das etapas há movimento freqüente de pessoas e da economia”, enfatiza.

O resultado da avaliação de 2007 é surpreendente. Durante o Campeonato 1.752 equipes se movimentaram em todo o Estado participando das 35 etapas. Como cada uma é composta por no mínimo três pessoas, isso significa que mais de cinco mil indivíduos praticaram a pesca esportiva nos rios mato-grossenses. “Se pensarmos que cada pescador gastou em média R$ 20 com equipamento e isca para garantir a pescaria, a economia do Estado teve um incremento de pelo menos R$ 105 mil somente no mercado exclusivo de pesca e náutica. Vale destacar que é um mercado onde o valor da maioria dos produtos não passa de R$5,00. Isso só no mercado de pesca, sem contar alimentação, hospedagem e outros tipos de compra.

Ao todo, participaram do evento 5.269 pescadores. Eles capturaram e soltaram 4.429 peixes em rios de 35 municípios mato-grossenses. A média de peixes capturados por etapa foi de 126 exemplares. Considerando que houve em média 50 equipes participando de cada etapa. Todo mundo se divertiu, ou seja, cada grupo pescou pelo menos dois peixes em cada etapa.

Mas não foram só os pescadores que se divertiram. As 35 etapas movimentaram um público de pelos menos 180 mil pessoas. Considerando que cada um gastou em média R$ 80 com alimentação e hospedagem houve um incremento de pelo menos R$ 1.5 milhão na economia dos 35 municípios que participaram do Campeonato.





Fonte: Midia News com informações da Secom/MT

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